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Boas Práticas em Diversidade e Inclusão

O Grupo de Trabalho da Responsabilidade Social da Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão (APPDI) elaborou um questionário que dá continuidade ao trabalho desenvolvido, desde 2021, com o objetivo de recolher, de forma contínua no tempo, boas práticas de Diversidade e Inclusão (D&I) desenvolvidas por entidades empregadoras.

Pretende-se reunir as várias práticas e partilhá-las, periodicamente, nos canais de comunicação da APPDI (site, newsletter e redes sociais), para que qualquer organização possa inspirar-se para as replicar ou adaptar à sua realidade.

As práticas a publicar deverão obedecer aos seguintes critérios:

  • Critérios base para publicação/divulgação de práticas de Responsabilidade Social que promovam a D&I:
    1. Ser claramente uma prática que promove a D&I e não apenas uma prática de RS;
    2. Não ser igual a outras práticas já partilhadas;
    3. Utilizar metodologias inovadoras;
    4. Ter um balanço custo/benefício positivo (quando mensurável ou estimado).
  • Critérios de valorização da prática:
    1. Ser “fora da caixa”, isto é, não estar diretamente relacionada com a prática/atividade da entidade;
    2. Estar associada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável definidos na Agenda 2030;
    3. Ser abrangente e envolver todas as pessoas da entidade e/ou da comunidade envolvente;

As práticas recolhidas no âmbito do trabalho inicial do GT Responsabilidade Social e que foram publicadas em formato de guia, podem ser consultadas em Guia de Boas Práticas em Diversidade e Inclusão, tendo o GT elaborado também um documento com Dicas e Estratégias para as organizações implementarem práticas de Diversidade & Inclusão, que pode ser consultado aqui.

Áreas de Intervenção

Gestão de Equipas

  • Flexibilidade e conciliação entre a vida pessoal e profissional
  • Acessibilidade de espaços físicos e equipamentos
  • Recrutamento Inclusivo
  • Atração e retenção de Talentos
  • Vantagens e Benefícios

Formação e Desenvolvimento Pessoal

  • Ações de sensibilização e workshops
  • Formações em D&I e as suas dimensões
  • Literacia Emocional

Envolvimento Interno

  • Eventos Temáticos
  • Exposições Temporárias
  • Criação de grupos e/ ou comunidades temáticas

Envolvimento com a Comunidade

  • Ações de voluntariado de promoção da D&I
  • Ações no âmbito da Responsabilidade Social
  • Campanhas que promovam a D&I

Marketing e Comunicação

  • Comunicação Interna
  • Comunicação Externa
  • Utilização de linguagem neutra e /ou inclusiva
  • Reconhecimento e valorização das práticas de D&I

Cultura Organizacional

  • Cultura, Missão, Valores e Objetivos
  • Liderança inclusiva, sistémica e colaborativa
  • Dimensões da Diversidade

Exemplos de Boas Práticas em Diversidade e Inclusão

CULTURA ORGANIZACIONAL

Câmara Municipal de Esposende

Inquérito interno sobre igualdade e conciliação entre a vida profissional, pessoal e familiar

Áreas de Intervenção

Cultura Organizacional

Em que consiste?

Aplicação de questionários online junto de todas as pessoas colaboradoras da autarquia e em suporte de papel (para quem não possui email), para aferir em que ponto se encontra a Câmara Municipal de Esposende em matéria de promoção da igualdade e da conciliação entre a vida profissional, pessoal e familiar.

Principais objetivos

Este questionário pretende materializar a primeira abordagem direcionada para as questões da igualdade e da conciliação, no que diz respeito à gestão organizacional do município. Pretende servir de base para a elaboração do Plano Municipal para a Igualdade e Conciliação

Recursos necessários à implementação

Os questionários foram desenvolvidos no âmbito dos trabalhos do Grupo Intermunicipal.

Resultados

Atividade em curso

Metodologia de replicação

Apostar na identificação do ponto de situação interno na autarquia, com vista à adoção de medidas de promoção da conciliação entre a vida profissional e familiar.

Stone Soup Consulting

Guia de implementação de D&I

Áreas de Intervenção

Gestão de pessoas; Formação e desenvolvimento pessoal; Envolvimento interno; Cultura Organizacional.

Em que consiste?

Após a criação de uma política de diversidade e inclusão (D&I), criámos uma Comissão que monitoriza a implementação dessa mesma política. Essa Comissão criou um Guia de Implementação de D&I, que ajuda a garantir, que em todas as fases de um projeto, a D&I é implementada.

Principais objetivos

Garantir a valorização da diversidade dos/as consultores/as colaboradores/as; Garantir uma boa inclusão de todas as pessoas da comunidade; Assegurar que se consegue converter uma política de D&I em boa(s) prática(s).

Recursos necessários à implementação

Conhecimento sobre D&I; Escrita e design do guia.

Resultados

Aumento do sentimento de valorização pessoal; Aumento do sentido de pertença à comunidade; Aumento do espírito de equipa: fortalecimento as relações interpessoais.

Metodologia de replicação

Investigação-ação

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML)

Guia para uma Comunicação Inclusiva

Áreas de Intervenção

Marketing e Comunicação; Cultura Organizacional

Em que consiste?

Este Guia assume-se como um instrumento para a materialização do compromisso assumido pela SCML na sua Política de Diversidade e Inclusão, orientando e auxiliando os diferentes serviços e os/as trabalhadores/as na persecução do objetivo de tornar os locais de trabalho e os serviços prestados pela nossa Instituição mais acessíveis, inclusivos e respeitadores da diversidade.

Principais objetivos

Como o seu próprio título indica, enquanto Guia, serve de orientação e a sua adoção é voluntária. Mas, em nome da diversidade das pessoas que trabalham na Santa Casa e das pessoas com quem e para quem se trabalha, usá-lo como referência para os processos de comunicação significa dar mais um passo no caminho para uma maior inclusão social.

Duração da prática

Encontra-se em vigor desde outubro de 2021, é passível de revisões periódicas, sempre que se considere necessário.

Recursos necessários à implementação

Realizar um levantamento de bibliografia relevante em matéria de comunicação inclusiva e perceber o referencial linguístico que é defendido como boa prática.

Resultados

Informar, sensibilizar o universo das pessoas que trabalham na Instituição. Um produto que consiste em mais um compromisso institucional no caminho para uma cultura organizacional que aposta no respeito pela Diversidade e Inclusão.

Metodologia de replicação

A metodologia passou pela definição de um grupo de trabalho, estudo e análise das referências nacionais, desenho e conceção do Guia e auscultação de serviços considerados relevantes em matéria de comunicação, para um melhor alinhamento.

Política de Diversidade e Inclusão da SCML

Áreas de Intervenção

Gestão de pessoas; Formação e desenvolvimento pessoal; Marketing e Comunicação; Cultura Organizacional

Em que consiste?

Pela sua missão e fins estatutários, a Diversidade e a Inclusão são conceitos que são inerentes aos próprios princípios da SCML. A integração da Política de Diversidade e Inclusão na cultura e modelo organizacional desta instituição permitiu fortalecer o compromisso em matérias de Diversidade e Inclusão, bem como definir, de forma clara e rigorosa, as áreas consideradas de intervenção prioritária.

Principais objetivos

De acordo com a presente Política, são considerados como principais objetivos:
– Desenvolver uma cultura organizacional baseada no respeito mútuo, no reconhecimento e valorização do talento, da diferença e do mérito individual, criando condições para o seu efetivo exercício;
– Promover práticas de gestão que suportem os princípios da Diversidade e Inclusão;
– Promover a Diversidade como fonte de desenvolvimento e aprendizagem, tendo em conta o seu o potencial de inovação, de aumento da criatividade no local de trabalho, e enquanto instrumento de promoção do bem-estar e coesão dos colaboradores;
– Divulgar o compromisso organizacional com a Diversidade e Inclusão, através de uma comunicação regular, estruturada e acessível, a colaboradores/as, clientes, entidades fornecedoras, instutuições parceiras e às restantes Partes Interessadas em geral, potenciando o seu envolvimento e respeito pelos princípios, valores e práticas associadas a esta política;
– Promover oportunidades para reflexão, aprendizagem e desenvolvimento, assentes em mecanismos de análise e avaliação, que contribuam para uma dinâmica de melhoria contínua das práticas organizacionais em matéria de Diversidade e Inclusão e do seu alinhamento com a Missão, Princípios e Valores da SCML.

Duração da prática

Encontra-se em vigor desde 17/09/2020, tratando-se de uma iniciativa contínua no tempo.

Recursos necessários à implementação

Realizar um levantamento do enquadramento legal, de referenciais normativos internacionais e nacionais e considerar as orientações e contribuições das principais entidades que atuam nesta área, como por exemplo, a APPDI. Para além disso, poderá ser útil analisar a documentação interna da empresa para uma compreensão macro das suas áreas de atuação.

Resultados

Esta iniciativa contribuiu para a oficialização do compromisso da SCML em matéria de Diversidade e Inclusão. No entanto, importa referir que processos e políticas que envolvam uma restruturação da cultura organizacional, tendem a ser processos morosos e com vários obstáculos pelo caminho. Não é só a administração que tem de reconhecer a sua importância, mas é preciso que toda a organização lhe dê significado e valor. Neste momento, a SCML divulga a Política em todas ou quase todas as iniciativas relacionadas com as matérias de Diversidade e Inclusão.
A redação e construção da presente política contribuiu para uma análise interna, permitindo uma definição de trabalhos mais orientada. Desde a sua publicação, a SCML tem tido uma intervenção mais orientada e multidisciplinar, observando-se um crescimento no número de iniciativas relacionadas com a Diversidade e Inclusão.

Metodologia de replicação

A metodologia adotada passou primeiramente por perceber a permeabilidade da administração, avaliando se esta reconhecia o valor acrescentado da adoção e integração de uma Política de Diversidade e Inclusão na sua Cultura Organizacional. Embora este passo possa parecer banal, dita em muito o sucesso da integração destas Políticas. A segunda fase passa por definir uma equipa, de preferência multidisciplinar, que deverá realizar a recolha dos normativos legais e de documentação produzida por entidades reconhecidas na matéria e documentação interna tida como relevante. Depois de reunidas todas as condições e todo o material de apoio, a proposta da Política pode ser desenhada. Nesta fase devem ser definidas as áreas de intervenção prioritárias. No caso da SCML foram:
– Compromisso de Gestão com a Diversidade;
– Cultura Organizacional;
– Comunicação;
– Recrutamento e Seleção
– Condições de Trabalho;
– Formação e Desenvolvimento
Numa fase final, considera-se importante convidar, para a revisão do documento, atores relevantes e estratégicos dentro da organizaçã, para se poder depois apresentar a versão final da Política à Administração. A última fase é a da apresentação e disseminação pelos canais internos e externos da instituição.

Campanha para a Diversidade e Inclusão – “Os nossos valores começam em casa”

Áreas de Intervenção

Gestão de pessoas; Formação e desenvolvimento pessoal; Envolvimento interno, Marketing e Comunicação; Cultura Organizacional

Em que consiste?

Esta Campanha de comunicação e sensibilização consistiu em reforçar o compromisso da SCML para com os princípios e as práticas da Diversidade e Inclusão, aproveitando e enaltecendo a sua riqueza interna de recursos humanos. Todas/os as/os colaboradoras/es da SCML foram convidadas/os a participar como principais protagonistas da campanha de comunicação, que contou com um filme promocional, distribuição de cartazes por todos os equipamentos da instituição e a publicação de testemunhos pessoais.
O objetivo basilar desta campanha foi o de implementar uma das práticas mais recomendadas em todas as matérias organizacionais – dar espaço e convidar a outra pessoa a participar, envolvendo-o/a de forma ativa na comunidade organizacional. Esta prática, para além de proporcionar uma aproximação entre a pessoa colaboradora e a organização, permite uma avaliação, ainda que subjetiva, sobre o entendimento das pessoas que trabalham numa organização sobre determinada matéria.

Principais objetivos

O principal objetivo definido foi a criação de awareness / sensibilização para os temas da Diversidade e Inclusão.
Os objetivos específicos desenhados foram:
– Despertar o interesse, consciencializar e envolver a comunidade interna (chefias e pessoas trabalhadoras de todos os níveis) relativamente às temáticas da Diversidade e Inclusão;
– Criar uma identidade visual para a comunicação das iniciativas de promoção da Diversidade e Inclusão na SCML.

Duração da prática

A Campanha teve início em setembro de 2021, com o convite dirigido a todas/os colaboradores/as para participarem na mesma. A sua apresentação e divulgação decorreu em novembro do mesmo ano. Sempre que se considera pertinente, a campanha tem vindo a servir de apoio/suporte para outras iniciativas.

Recursos necessários à implementação

“Recursos humanos: equipa de trabalho multidisciplinar; colaboradoras e colaboradores que participaram na campanha.
Recursos materiais: documentação interna da SCML e dados pertinentes para a campanha.
Recursos externos: contratação de uma agência criativa para a produção do filme.
Recursos financeiros: investimento financeiro na contratação da empresa.”

Resultados

“Esta campanha foi a iniciativa, no âmbito da política de Diversidade e Inclusão, que implicou uma participação mais ativa por parte das colaboradoras e dos colaboradores da instituição. Considera-se que este tenha sido um fator determinante no maior alcance e visibilidade que esta iniciativa conseguiu, em relação a outras, já que está entre as iniciativas com maior número de visualizações na intranet.
Para além disso, foi uma das quatro iniciativas finalistas do Grande Prémio APCE (Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa) em 2021, na categoria Comunicação de Sustentabilidade & ESG: Social.”

Metodologia de replicação

A primeira fase passa por definir um grupo de trabalho para o processo criativo e de gestão do projeto, essa fase deve contemplar a pesquisa por boas práticas e campanhas de outras instituições/empresas para inspiração e preparação do briefing. A segunda fase abarca a negociação e fecho do briefing ao mesmo tempo que se lança a campanha de angariação de colaboradoras/es para participarem na campanha. A terceira fase consiste na dinamização de um casting que contou com a participação de todas as pessoas que se candidataram e na seleção dos finalistas. A quarta fase abarcou a produção do vídeo promocional sobre a diversidade e inclusão na SCML com os/as finalistas, as sessões fotográficas e a recolha dos seus testemunhos relativamente aos motivos que os/as levaram a participar no casting, experiências do passado e do seu dia-a-dia, assim como as suas convicções relativamente à causa da Diversidade e Inclusão. A última fase consiste na apresentação da campanha e na sua divulgação interna (intranet e distribuição de cartazes nos equipamentos) e externa (divulgação no site e redes sociais).

Totemic

Concurso de desenho para Totebag

Áreas de Intervenção

Envolvimento interno; Cultura Organizacional.

Em que consiste?

A iniciativa consistiu em desafiar os/as colegas da Totemic a criarem um desenho original que promovesse o tema e os valores da Diversidade. Os dois desenhos vencedores foram impressos em sacos de pano e sorteados entre as pessoas participantes nos webinars, que aconteceram no decorrer da semana da diversidade da Totemic.

Principais objetivos

Envolver as pessoas e promover uma ação divertida.

Duração da prática

Cada participante fez a gestão do seu tempo para criar o desenho, fora do horário de trabalho.

Recursos necessários à implementação

Financeiros: custo da impressão dos desenhos e dos sacos de pano

Resultados

Tivemos uma boa adesão e sentimos que as pessoas ficaram mais envolvidas com a semana da Diversidade promovida pela empresa

Metodologia de replicação

Promoção da ação na intranet e envio de email para chegar a todos os/as colegas.

Diversity, Inclusion and Equal Opportunities Policy

Áreas de Intervenção

Marketing e Comunicação; Cultura Organizacional.

Em que consiste?

Lançamento e promoção do documento interno Diversity, Inclusion and Equal Opportunities Policy na intranet.

Principais objetivos

Comprometimento da empresa para com o tema da D&I perante os/as colaboradores/as da Totemic.

Recursos necessários à implementação

Humanos: Equipa de Recursos Humanos dedicada a criar a política.

Resultados

O resultado foi o documento e a partilha na intranet.

Metodologia de replicação

A criação do documento foi da responsabilidade da equipa de recursos humanos, em parceria com diferentes pessoas representantes dos diversos departamentos, para aumentar o envolvimento das pessoas colaboradoras da empresa com o tema.

Clube A4

TotalGym

Áreas de Intervenção

Cultura Organizacional, Formação e desenvolvimento pessoal, Envolvimento interno

Em que consiste?

O programa nasceu de uma iniciativa de ginástica inclusiva que visa potenciar o bem-estar físico e psicológico da população em geral e em particular das pessoas com deficiência ou incapacidade num contexto de inclusão social, onde os/as praticantes da ginástica adaptada, como os/as utentes da CERCI, podem treinar conjuntamente com os/as ginastas do clube, numa partilha de experiências e emoções. Pretendemos que este projeto, atualmente implementado, consiga dar resposta a uma sociedade mais justa, equitativa e solidária. No nosso entender, as pessoas com deficiência devem ter as mesmas oportunidades na nossa cidade. Deste modo, assistimos a um trabalho contínuo, sinérgico e capaz, onde as crianças, seniores e pessoas com deficiência/incapacidade possam trabalhar com um propósito para uma finalidade que são as provas, torneios, saraus, galas. A riqueza deste projeto passa pelas partilhas criadas durante os treinos, provas e espetáculos com estas duas populações. A imperfeição é a beleza deste grupo tão heterogéneo, mas tão incrivelmente amigo e solidário.

Principais objetivos

Acreditamos que este projeto é poderoso na transmissão de valores inclusivos, solidários, de equidade e sobretudo na primeira pessoa e para a primeira pessoa.
E temos a certeza de que transformamos gerações. Atuamos em públicos-alvo de tenra idade e todos sabemos que a educação é um instrumento poderosíssimo nas civilizações mais evoluídas.
Ao atuarmos em escolas e pavilhões repletos de crianças e jovens, nos eventos para que somos convidados, levamos com o nosso grupo de ginástica inclusiva uma mensagem de igualdade e de solidariedade. O nosso grupo é formado por ginastas com idades dos 6 aos 64 anos, com pessoas portadoras de deficiência e pessoas sem qualquer tipo de deficiência. Esta inclusão é o instrumento eficaz na propagação da mensagem que tanto queremos para a nossa sociedade.

População-alvo

Todo o tipo de população, mas maioritariamente jovem.

Duração da prática

O projeto dura há 6 anos, mas pode-se implementar em 3 meses.

Recursos necessários à implementação

Recursos Humanos especializados na matéria do desporto adaptado.
Instalações adaptadas (balneário para portadores de deficiência).
Equipamentos (plataformas de espuma) facilitaras da aprendizagem.
Transporte para eventos e treinos 2 vezes por semana.

Resultados

Pretendemos com o projeto que o resultado seja qualitativo e instrutivo, para que seja passada, da forma mais eficaz possível, ao público jovem, a mensagem de que a inclusão faz uma sociedade mais justa, solidária e equitativa.
Como objetivo quantitativo é o aumento de número de utentes e classes adaptadas/inclusivas, abrangendo mais CERCIs na região.
Queremos poder também aceder aos convites todos que nos são feitos,
sem que haja limitações de verba para transportes, que é um dos problemas
atuais.
Numa segunda fase almejamos poder ter o projeto Social para a 3ª idade. Outra população que acreditamos ter direito a uma vida mais ativa física e socialmente.

Objetivos concretos:
• Mudanças na vida diária, como a melhoria da qualidade de vida no geral.
• Muito maiores níveis de motricidade, diminuição do sedentarismo.
• Melhorar as competências sociais.
• Prevenir doenças cardiovasculares.
• Melhorar a autoestima.
O facto de estarem a praticar exercício num clube com outros ginastas (não portadores de deficiência) fazem-nos sentirem-se parte da sociedade ativa, colaboram no associativismo, partilham experiências, estabelecem relações interpessoais, melhoram a imagem corporal. Mas acima de tudo, potenciam experiências e partilhas de um grupo/equipa no qual são fundamentais para o resultado.

A realização desta prática/iniciativa foi afetada pela COVID-19?

Sim.
Todas as infraestruturas desportivas foram fechadas e, por conseguinte, os treinos deixaram de se poder realizar.

Metodologia de replicação

Basicamente terá de haver um treinador/professor e uma entidade parceira para poder fazer face ao protocolo de colaboração. Depois de tratadas as burocracias e a filiação junto da Federação de Ginástica de Portugal é dar início aos treinos conjuntos. A disciplina será ginástica para todos, que tem normalmente três competições informais anuais. Não há número limite de participantes nem idade nesta categoria gímnica.
Ainda realizamos no final de cada trimestre questionários de satisfação aos ginastas e encarregados de educação; avaliações físicas mensais e certificado para o ginasta do mês, baseado em critérios previamente estabelecidos e conhecidos por todos no regulamento interno.

ENVOLVIMENTO COM A COMUNIDADE

Câmara Municipal de Esposende

AMAReMAR

Área de Intervenção

Envolvimento com a comunidade

Em que consiste?

O projeto consiste numa proposta de intervenção social através de práticas artísticas, tendo como premissa-chave a importância da educação e da cultura na formação integral da pessoa individual e da comunidade, como verdadeiros instrumentos de coesão social. Integra Oficinas de Teatro, Música, Ilustração e Costura Criativa.

Principais objetivos

Tem como objetivo promover a inclusão social e cultural e potenciar o crescimento pessoal das pessoas cidadãs no município.

Duração da prática

Ao longo do ano. Em curso desde 2016.

Recursos necessários à implementação

Equipa técnica do município, pessoas formadoras externas, sala própria, materiais de ilustração e costura, instrumentos diversos. Recursos financeiros previstos em orçamento e financiamento do Programa Cultura para Todos.

Resultados

Diversas criações coletivas envolvendo as várias oficinas artísticas (4 espetáculos); 2 espetáculos musicais; várias manifestações artísticas de rua com trabalhos da oficina de costura criativa alusivos a datas comemorativas ou festividades (Nata; Março com sabores do Mar; Mês da Prevenção dos Maus tratos na infância; Comemorações do 25 abril, entre outros); 2 murais ilustrados na cidade de Esposende alusivos às tradições do concelho. 100 participantes envolvidos/as.

Metodologia de replicação

Estamos a iniciar o programa de arte comunitária num novo território: na Apúlia. Cada território contém as suas particularidades, mas a essência do projeto é idêntica e poderá ser replicada.

Mês Europeu para a Diversidade

Área de Intervenção

Envolvimento com a comunidade

Em que consiste?

Em 2021, foi promovida a realização de um vídeo com pessoas oriundas de várias zonas do mundo e que estão atualmente a residir em Esposende. Neste filme, as pessoas participantes oriundas da Rússia, Brasil, Venezuela, Marrocos e Iraque partilharam as tradições dos seus países e refletiram sobre as suas experiências de integração numa cultura distinta da sua.

Principais objetivos

Criar cidades e ambientes justos e inclusivos. Valorizar as características, competências e tradições das comunidades imigrantes em Esposende.

Duração da prática

Ao longo do mês de maio.

Recursos necessários à implementação

Equipa técnica do município; recursos financeiros previstos em orçamento.

Resultados

Comunidade mais sensibilizada para as questões de diversidade cultural. Envolvimento ativo das comunidades imigrantes nas questões da diversidade e inclusão.

Metodologia de replicação

É necessário fazer um levantamento da realidade existente no que diz respeito às comunidades imigrantes residentes no concelho.

Apoio à comunidade imigrante em contexto da pandemia de COVID 19

Área de Intervenção

Envolvimento com a comunidade

Em que consiste?

Trabalho de proximidade junto das comunidades imigrantes a residir em Esposende, com a realização de visitas domiciliárias, em articulação com a Proteção Civil, com vista à verificação in loco das condições em que se encontravam pessoas imigrantes, identificação de necessidades e transmissão de informação, designadamente com a entrega de folhetos (disponíveis em várias línguas) sobre a Covid-19 e os cuidados a adotar a título de proteção, ou os procedimentos a seguir em caso de infeção.

Principais objetivos

Apoio social a pessoas cidadãs de nacionalidade estrangeira

Duração da prática

Durante os estados de emergência devido à pandemia de Covid-19

Recursos necessários à implementação

Equipa técnica do município; recursos financeiros previstos em orçamento.

Resultados

Comunidade mais sensibilizada para as questões da Covid-19.

Metodologia de replicação

Criação de um grupo de trabalho para a igualdade na vida local, com o objetivo de desenvolver ideias e implementar atividades neste domínio.

Semana Municipal para a Igualdade

Área de Intervenção

Envolvimento com a comunidade

Em que consiste?

Semana temática onde se aborda o tema da Igualdade através de diversas actividades, como a realização de palestras em escolas, workshops para a comunidade, exposições de rua e campanhas de sensibilização através das redes sociais.

Principais objetivos

Promover e partilhar o conhecimento relativo à situação atual de mulheres e homens em várias áreas da sociedade, nomeadamente na educação, emprego, conciliação entre a vida profisisonal, pessoal e familiar, pobreza e exclusão social, poder e tomada de decisão, violência de género e LGBTI+. Sensibilizar a comunidade para a necessidade de promoção de oportunidades iguais para mulheres e homens.

Duração da prática

Uma semana. Em curso desde 2016.

Recursos necessários à implementação

Equipa técnica do município; recursos financeiros previstos em orçamento.

Resultados

Comunidade mais sensibilizada para as questões da igualdade.

Metodologia de replicação

Criação de um grupo de trabalho para a igualdade na vida local, com o objetivo de desenvolver ideias e implementar atividades neste domínio.

Loja Social de Esposende

Área de Intervenção

Envolvimento com a comunidade

Em que consiste?

Esta plataforma colaborativa constituiu-se como uma rede de partilha e solidariedade entre toda a comunidade, bem como um complemento à intervenção social concelhia, rentabilizando os recursos disponíveis, eliminando a sobreposição de intervenções e permitindo um melhor planeamento entre serviços e entidades. Promove, ainda, a sustentabilidade ambiental, ao potenciar a reutilização de bens por toda a comunidade.

Principais objetivos

Esta plataforma permite a promoção da melhoria das condições de vida das pessoas cidadãs socialmente mais vulneráveis no concelho; a reutilização e partilha de bens por parte de toda a comunidade; a valorização das parcerias e do voluntariado; o fomento da responsabilidade cívica e comunitária; a promoção da educação para a cidadania e a dinamização da economia circular.

Duração da prática

Ao longo do ano. Em curso desde 2011.

Recursos necessários à implementação

Edifício próprio. Recursos humanos afetos ao projeto. Pessoas voluntárias. Recursos financeiros previstos em orçamento.

Resultados

Em 2020: 153 famílias/ 111 famílias acompanhadas pelas técnicas do Município; 49 novas famílias; 381 pessoas beneficiárias; 1 638 atribuições; 396 924 bens atribuídos. Em 2020, beneficiaram de apoio regular famílias de nacionalidade estrangeira, abrangendo um total global de 44 pessoas beneficiárias.

Metodologia de replicação

Existência de uma rede colaborativa.

Atendimento social

Área de Intervenção

Envolvimento com a comunidade

Em que consiste?

No âmbito do atendimento e acompanhamento social de pessoas e famílias, procura-se desenvolver um apoio especializado para pessoas e familias imigrantes, focado na salvaguarda dos seus direitos e da justiça social.

Principais objetivos

Informar, aconselhar e encaminhar para respostas, serviços ou outros apoios adequados a cada situação particular; apoiar as situações de vulnerabilidade económica e social, prevenindo situações de pobreza e de exclusão social.

Duração da prática

Ao longo do ano.

Recursos necessários à implementação

Equipa técnica do município; recursos financeiros previstos em orçamento.

Resultados

Em 2020 foram atendidas/acompanhadas 17 pessoas/famílias de nacionalidade estrangeira.

Metodologia de replicação

Criação de Centros Locais de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM).

Câmara Municipal de Odivelas

Balcão de Inclusão

Área de Intervenção

Envolvimento com a comunidade

Em que consiste?

O Balcão da Inclusão tem como missão disponibilizar informação e mediação especializada e acessível a pessoas com deficiência e/ou incapacidade, às suas famílias, organizações e outras pessoas que, direta ou indiretamente, intervêm na área da deficiência.

Principais objetivos

O atendimento ocorre com marcação prévia, solicitada por escrito por correio eletrónico.
É disponibilizada informação sobre os direitos e benefícios deste grupo de pessoas, de acordo com a legislação em vigor, bem como sobre os recursos existentes, procedendo-se também ao encaminhamento e mediação/sensibilização junto dos diferentes serviços e organismos que, no âmbito da sua missão, têm competências nas matérias referidas, para a resolução das situações apresentadas.

Recursos necessários à implementação

Espaço físico e recursos humanos afetos.

Resultados

Divulgação e promoção dos direitos humanos.

Metodologia de replicação

Contacto/parceria com o Instituto Nacional para a Reabilitação (INR, I.P.)

Sessões de prevenção de violência no namoro adaptadas à população migrante não falante português

Área de Intervenção

Envolvimento com a comunidade

Em que consiste?

Miniprograma de sensibilização e educação não formal, composto por 2 sessões de 90 minutos cada, que aborde as questões da identidade de género, a construção de relações de intimidade saudáveis e o desenvolvimento de competências pessoais e sociais. Estas sessões são efetuadas em português e em inglês, de forma a incluir a população migrante que não fala português.

Principais objetivos

Capacitar os/as adolescentes para o seu papel ativo face à prevenção das várias formas de violência e para a construção de relações íntimas mais justas, saudáveis e gratificantes. Trabalhar a capacidade de comunicação, a tomada de decisão e a assertividade.

Duração da prática

Ano letivo, 2 sessões de 90 minutos cada.

População-alvo

Estudantes de 3º ciclo falantes e não falantes de português.

Recursos necessários à implementação

Fluência na língua inglesa por parte dos técnicos e das técnicas dinamizadores/as das sessões.

Resultados

Com a realização das sessões em formato bilingue, os/as alunos/as não falantes de português passam a receber os conteúdos de igual forma como os/as falantes de português, o que por sua vez leva à participação ativa de todos os alunos e todas as alunas da turma, enriquecendo as sessões, a nível cultural, com diversos pontos de vista.

Metodologia de replicação

Tradução para inglês das sessões, dos conteúdos expostos e também de todos os comentários realizados durante as sessões.

A realização desta prática/iniciativa foi afetada pela COVID-19?

Sim. Em 2020, houve sessões que foram suspensas devido às medidas de contingência aplicadas a 21 de janeiro pelo Estado de Emergência vigente.

Refeições Halal

Área de Intervenção

Envolvimento com a comunidade

Em que consiste?

A Câmara Municipal de Odivelas (CMO), através de trabalho conjunto com o Instituto Halal de Portugal (IHP) começou a disponibilizar, a partir do ano letivo 2021/2022, uma ementa halal, em todos os refeitórios da rede escolar. Na doutrina islâmica, o termo Halal refere-se a todo o tipo de alimentos cujo consumo é permitido por Allah. O consumo voluntário de qualquer alimento Haram (não Halal), é considerado um delito, pelo que é obrigatório para todo o muçulmano e toda a muçulmana, o consumo de alimentos Halal, a não ser que esteja numa situação em que a sua vida se encontre em risco. Devido a estas condições religiosas, é necessário haver uma certificação Halal, que deve ser emitida por uma instituição islâmica, devidamente registada e reconhecida, que garanta um produto 100% livre de elementos Haram.

Principais objetivos

Esta iniciativa pioneira, impulsionada pelos importantes contributos da Comunidade Islâmica de Odivelas e do IHP, apresenta como objetivos:

  • o fortalecimento da alimentação escolar como elemento cultural e meio de integração das várias comunidades estrangeiras existentes no Município;
  • os alunos e as alunas que seguem a doutrina islâmica, podem usufruir no mesmo espaço, e em situação de igual estatuto com os demais alunos/as, da ementa escolar fornecida pelo município, diminuído assim o sentimento de exclusão, uma vez que esta população tinha de trazer a sua refeição de casa ou realizar a sua refeição no local de residência, com os inerentes constrangimentos de tempo e logística associados;
  • aumentar o nível de valorização e sentimento de acolhimento da comunidade islâmica.

Duração da prática

Implementada desde o ano letivo 2021/2022 e ainda decorre.

População-alvo

População escolar que frequenta os estabelecimentos de educação e ensino da rede pública do Município de Odivelas.

Recursos necessários à implementação

No sentido de encontrar a melhor opção para o fornecimento de refeições com carne halal, foi necessária uma articulação entre CMO, o IHP e a empresa fornecedora de refeições, de forma a avaliarem todos os parâmetros necessários para conseguirem assegurar a integridade destas refeições, de acordo com os critérios exigidos.
Após este trabalho de cooperação e compromisso, a ementa halal passou a incluir pratos de carne para o almoço em todos os refeitórios escolares dos estabelecimentos de educação e ensino da rede pública do Município. Os pratos de carne halal são confecionados por uma empresa externa, certificada pelo Instituto Halal de Portugal (IHP) e entregue, em unidoses ultracongeladas, sob a forma de refeição pronta a comer, sendo posteriormente regeneradas (aquecidas) em cada unidade.
Os restantes componentes do almoço (sopa, pão, legumes e sobremesa), assim como os pratos de peixe são preparados nas cozinhas das escolas, com base nos produtos aprovados pelo IHP.
Durante a implementação da opção halal foram ministradas ações de formação, às cozinheiras e aos cozinheiros e empregados e empregadas de refeitório, pelo Instituto Halal de Portugal e pelo Departamento de Qualidade da empresa fornecedora de refeições, para que todas e todos procedam de acordo com os critérios exigidos e implementados.

Resultados

A presença desta ementa representa muito mais do que uma opção alimentar, acolhe e valoriza a diversidade de diferentes culturas que se cruzam e constroem a malha social do concelho. Este acolhimento ocorre num cenário privilegiado, o contexto escolar, espaço de desenvolvimento primordial para as crianças e para as/os jovens. Por outro lado, tem a sua repercussão nas famílias destes alunos e destas alunas, que se sentem valorizados/as e acolhidos/as na comunidade de Odivelas.
Este pensamento que o município acolheu, de pensar o diferente como algo integrador e não como fator de exclusão, leva a que as pessoas que nele trabalham entendam o município como um dinamizador da inclusão em todas as suas atividades e projetos, procurando assim dar respostas às necessidades e anseios de todas as pessoas que nele vivem, independentemente da sua raça, orientação sexual, género, religião, nacionalidade, deficiência ou estrato social.

Metodologia de replicação

Para replicar esta iniciativa será necessário, em primeira instância, aferir o número de alunos/as com interesse em solicitar a ementa halal. Posteriormente, articular com o IHP e a empresa fornecedora de refeições, de forma a avaliarem todos os parâmetros necessários para conseguir assegurar a integridade destas refeições, de acordo com os critérios exigidos. Por último, dar formação aos/às funcionários/as dos refeitórios escolares para que possam cumprir com as normas estabelecidas.

Semana da Harmonia Inter-religiosa e do Diálogo Intercultural

Área de Intervenção

Envolvimento com a comunidade

Em que consiste?

Uma semana cujo programa contemplou o dia da oração pela paz, a apresentação da Carta das Religiões, visitas a locais de culto, concertos, uma Feira Gastronómica e Cultural, entre outras iniciativas. Estas atividades foram direcionadas a escolas, movimento sénior, comunidades religiosas, população e trabalhadores/as da autarquia, de forma a fomentar o conhecimento inter-religioso e integrar ao máximo a população de Odivelas.

Principais objetivos

A Semana Mundial da Harmonia Inter-religiosa e do Diálogo Intercultural visa envolver o maior número de participantes e de comunidades religiosas, designadamente através de ações de sensibilização e da disponibilização de recursos e materiais, que contribuam para uma informação mais completa e mais esclarecida das várias matrizes culturais e religiosas das comunidades residentes em Portugal.
As comunidades religiosas acabam também por ser um elo de acolhimento da população migrante, pelo que esta atividade foi e é igualmente promotora da sua integração e inclusão. Foi uma preocupação da autarquia que as atividades da Semana da Harmonia Inter-religiosa e do Diálogo Intercultural, promovessem o acolhimento e a efetiva integração de toda a população, independentemente do seu país de origem, crença ou condição, que residem no concelho de Odivelas.

Duração da prática

A iniciativa tem a duração de uma semana.

População-alvo

Comunidades religiosas e munícipes.

Recursos necessários à implementação

Para a realização da semana é necessário:

  • ter uma equipa interna dedicada e que faça o contacto com as comunidades religiosas e ponte com os vários departamentos da câmara;
  • um espaço público para a realização da feira gastronómica e cultural;
  • as comunidades religiosas aderentes abrirem ao público os seus locais de culto para visitas e eventos culturais organizados pelos mesmos

Resultados

As comunidades religiosas acabam também por ser um elo de acolhimento da população migrante, esta atividade foi e é igualmente promotora da sua integração e inclusão. Foi uma preocupação da autarquia que as atividades da Semana da Harmonia Inter-religiosa e do Diálogo Intercultural, promovessem o acolhimento e a efetiva integração de toda a população, independentemente do seu país de origem, crença ou condição, que residem no concelho de Odivelas. Esta iniciativa, para além de aproximar as diversas comunidades da população geral, também promoveu um maior diálogo e proximidade entre as várias comunidades. A familiarização da população, e também das pessoas envolvidas na sua organização, com o que é diferente, aproxima e quebra barreiras. Contudo, este é um trabalho contínuo que é enriquecido pelas pontes e parcerias que se estabelecem.

Metodologia de replicação

Para replicar esta iniciativa será necessário em primeiro lugar, fazer um levantamento das comunidades religiosas estabelecidas no concelho e criar uma relação de diálogo com as mesmas. E num segundo momento, acionar os recursos anteriormente referidos.

Câmara Municipal de Oeiras

Programa Oeiras Solidária - Campanha de Natal

Áreas de Intervenção

Envolvimento com a comunidade; Cultura Organizacional

Em que consiste?

O projeto traduz-se no lançamento de uma campanha, com slogan e imagem própria, que apela à participação e envolvimento das entidades-membro da rede colaborativa do POS – Programa Oeiras Solidária (que consiste na articulação entre a comunidade e as empresas) para a prestação de apoios/donativos à comunidade, por meio das instituições locais identificadas pelos serviços municipais, em concordância com as suas necessidades.

Principais objetivos

A sensibilização dos membros da rede POS para a importância da responsabilidade social e cidadania empresarial; a promoção da aproximação entre agentes do território do concelho, provenientes dos vários setores de atividade; e o atenuar de problemas sociais diagnosticados.

Duração da prática

Durante os meses de novembro e dezembro (a ação é promovida anualmente desde 2014)

Recursos necessários à implementação

Humanos (serviços municipais- área criativa e ação social, elementos da equipa POS para agilizar a escolha e entrega dos produtos); Empresas; Organizações de Solidariedade Social; Donativos; Meios logísticos (transporte p.ex.)

Resultados

A campanha de Natal POS contabiliza já mais de 250 apoios, direcionados a cerca de 460 entidades sociais, alcançando um impacto direto nas vidas de 1686 pessoas utentes, só no ano de 2021. O POS desenvolve o seu trabalho em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, contribuindo particularmente para a prossecução do ODS 10 (Redução das desigualdades). Tem como população-alvo as pessoas idosas, crianças e jovens, pessoas em situação de sem abrigo, pessoas com problemas de saúde mental, pessoas com deficiência ou incapacidade, imigrantes e famílias em situação de maior vulnerabilidade económica e social.

Metodologia de replicação

O apoio é prestado à comunidade pelo setor empresarial (que é mediado através do contacto entre o mesmo e o POS), através das instituições locais identificadas pelos serviços municipais, em concordância com as suas necessidades. Desenvolve-se a partir da doação de produtos alimentares, de higiene, roupas, brinquedos; donativos financeiros;
voluntariado (etc.).

El Corte Inglés, Grandes Armazéns S.A.

É Uma Cerveja

Áreas de Intervenção

Gestão de pessoas; Formação e desenvolvimento pessoal; Envolvimento interno; Envolvimento com a comunidade; Marketing e Comunicação; Cultura Organizacional

Em que consiste?

O projeto consiste na produção de uma cerveja feita à base de sobras de pão. Parte do pão que sobra das lojas do El Corte Inglés é doado à Crescer, uma associação de inclusão social e profissional que, por sua vez, o entrega à Oitava Colina de forma a produzir cerveja. “É uma Cerveja” está à venda nos Supermercados El Corte Inglés e parte da receita é doada à Crescer.

Principais objetivos

“É uma cerveja” é muito mais do que o nome indica. De vidas desacreditadas, a Associação Crescer forma profissionais qualificados/as; do pão que sobra nos supermercados do El Corte Inglés, a Oitava Colina faz esta cerveja. Nada se perde e tudo se transforma, para melhor. Os objetivos deste projeto passam por promover a economia circular, a inclusão social e, sobretudo, o combate ao desperdício alimentar.

Duração da prática

O projeto teve início em 2021 e não tem data de término definido.

Recursos necessários à implementação

Sobras de pão dos Supermercados El Corte Inglés Lisboa que, posteriormente, são torradas e entram no processo de produção da cerveja, entre maltes torrados e caramelizados.

Resultados

O sucesso do projeto mede-se pelas vendas de “É Uma Cerveja”, que levou a uma nova produção, em 2022, do segundo lote, bem como pelo interesse social que esta iniciativa tem suscitado.

É Uma Cerveja

Áreas de Intervenção

Gestão de pessoas

Em que consiste?

Em associação com a rede europeia Worldplaces, este programa visa apoiar mulheres migrantes ou refugiadas na capacitação em língua e cultura portuguesa. Em Portugal, estão envolvidas três empresas, sendo uma delas o El Corte Inglés, duas organizações sem fins lucrativos e o ACM – Alto Comissariado para as Migrações. Vamos na 3ª edição e esta capacitação acontece de forma presencial nas instalações da empresa, uma a duas vezes por semana (2 horas cada), sendo que as formadoras são voluntárias da empresa, colaboradoras do departamento de recursos humanos. O ideal é poder contar sempre com duas voluntárias e serem sempre as mesmas até ao fim da capacitação (cerca de 6 meses). Os materiais/ manuais de apoio são fornecidos pelo Speak, embora, por vezes, seja necessário fazer algumas adaptações de acordo com o grupo de mulheres. Fazemos também muitas ações práticas, em ambiente loja (por exemplo: quando aprendem os alimentos, vão à área do Supermercado vê-los ao vivo).

Principais objetivos

O principal objetivo será, enquanto Entidade Empregadora Inclusiva, ser um parceiro ativo na construção de uma sociedade mais plural e inclusiva, neste caso concreto, pela via da capacitação em língua e cultura portuguesa de públicos duplamente vulneráveis: mulheres que são migrantes ou refugiadas.

Duração da prática

A prática existe desde setembro de 2022.

População-alvo

Mulheres migrantes ou refugiadas encaminhadas pelo parceiro social envolvido no Projecto – Speak, que tenham interesse em aprender a língua e cultura portuguesa, por forma a verem facilitada a sua integração no mercado de trabalho português e na sociedade portuguesa em geral.

Recursos necessários à implementação

Os recursos necessários à implementação desta prática por parte da empresa, são internos:
Físicos – Disponibilização de uma sala de formação, nas instalações da empresa na Av. António Augusto de Aguiar, em Lisboa, onde decorrem as sessões de capacitação.
Humanos – Formadoras voluntárias. Até ao momento já estiveram envolvidas seis voluntárias no programa, que são colaboradoras do departamento de recursos humanos. É importante serem mulheres (pelas questões culturais) e que o seu conhecimento de inglês seja bom, por forma a facilitar o contacto, pois a maioria destas mulheres migrantes não fala nada de português.

Resultados

Atualmente já passaram pelo programa 23 mulheres, naturais do Nepal, Bangladesh, Paquistão, Índia, Afeganistão, Venezuela, Peru, Albânia, Ucrânia e Colômbia, sendo que uma, inclusivamente, está atualmente contratada na área de Supermercado. De referir que o programa não tem como objetivo imediato a contratação, mas sim um primeiro contacto com a cultura portuguesa e a preparação para o mercado de trabalho em Portugal, no entanto, a mulher em causa conseguiu adquirir um bom nível de português durante o programa e trazia alguma experiência do comércio do seu país de origem e considerámos que estava preparada para ser contratada.
Durante as várias edições do programa as nossas seis voluntárias tiveram a oportunidade de contactar com diversas culturas e com mulheres com percursos pessoais muito diferentes daqueles que nos são familiares, o que lhes permitiu ficarem mais conscientes para o tema da diversidade humana e da necessária inclusão e participação de todos e de todas na sociedade. Por outro lado, ao circularem pelos escritórios e espaços comerciais da empresa, estas mulheres com diferentes hábitos, tradições e formas de vestir, eram também vistas por todos as outras pessoas, que se apercebiam da ação. Ao proporcionarmos toda esta visibilidade, estamos a Impactar, direta e indiretamente, muitas das nossas pessoas.

Metodologia de replicação

Sendo que os recursos são internos, a metodologia necessária à replicação da prática foi mais fácil: implicou apenas a disponibilização da sala de formação e o interesse e disponibilidade das voluntárias para, em horário de trabalho, desenvolverem esta atividade.

Município da Póvoa de Lanhoso

Eco Loja Social

Áreas de Intervenção

Envolvimento com a comunidade

Em que consiste?

Reciclagem de roupa mais antiga que, depois de transformada, se tornará roupa mais atualizada com as tendências da moda. Trata-se de uma resposta implementada com o envolvimento de diversas empresas do concelho, em vários ramos; IPSS, Entidades Formadoras, Escolas, Supermercados e Banco de Voluntário.

Principais objetivos

A nova vertente da ECO Loja Social têm em vista o novo paradigma da comunidade mais jovem ao nível da proteção ambiental e de eliminação de comportamentos consumistas, potenciando assim, o aproveitamento e a reutilização de roupas usadas. Assim, a Eco Loja Social potencia uma maior proximidade entre a comunidade: as famílias podem fazer as suas próprias reparações do vestuário; podem efetuar trocas de bens, dos quais já não precisam, por outros. Promove-se, assim, uma maior responsabilidade cívica e comunitária dos cidadãos e cidadãs do município.

Recursos necessários à implementação

Existência ou criação de loja social, na qual a população entrega o vestuário e calçado que já não usa, mas que estando em bom estado poderá ser transformada, e ser útil para pessoas carenciadas.

Resultados

Promove o acesso de pessoas com carências financeiras, muitas delas em risco de exclusão social, a bens aos quais poderão não ter condições para aceder.

Metodologia de replicação

Ter doadores de bens e pelo menos uma pessoa (funcionária ou voluntária) com competências e gosto para modificar roupas, transformando-as e tornando-as mais atuais e apelativas, para serem posteriormente disponibilizadas a pessoas apoiadas pela autarquia ao nível da ação social.

Praia Acessível de Verim

Áreas de Intervenção

Envolvimento com a comunidade

Em que consiste?

Praia para Todos.
A Praia Acessível de Verim cumpre com os requisitos de mobilidade condicionada e acessibilidade necessários e há 3 anos consecutivos que tem vindo a ser galardoada com a bandeira de Praia Acessível. Para além deste reconhecimento, a Praia Fluvial de Verim tem vindo a ser também contemplada, já pelo segundo ano consecutivo, com o reconhecimento da Quercus de “”Praia de Ouro””, devido à excelente qualidade da água neste local. As obras executadas nesta praia visaram dotar este espaço com equipamentos que o permitam qualificar como um produto de excelência para o turismo de natureza na Póvoa de Lanhoso, contribuindo para a promoção do potencial turístico associado à zona balnear.
A melhoria da acessibilidade do local, nomeadamente para os utilizadores com mobilidade reduzida; a valorização dos recursos endógenos da área ribeirinha do rio Cávado; a recuperação paisagística do local; bem como a mitigação dos efeitos erosivos e proteção dos recursos naturais, foram alguns dos fatores que este projeto privilegiou.
Esta praia fluvial dispõe, não só de uma cadeira que leva a pessoa com mobilidade reduzida até ao banho, como dispõe também de um passadiço isento de barreiras arquitetónicas. Dispõe, ainda, de uma grande área verde, WC e balneários acessíveis.

Principais objetivos

– Tornar uma praia fluvial acessível a todas as pessoas, independentemente das suas caraterísticas e desafios de mobilidade;
– Proporcionar o acesso generalizado a uma praia de qualidade e à sua envolvência.

Recursos necessários à implementação

Praia fluvial, vontade e sensibilidade política.

Resultados

Esta prática, sensibiliza, não só os colaboradores e colaboradoras do município, mas também a população em geral para a necessidade de serem criadas infraestruturas com condições de acesso inclusivas.

Metodologia de replicação

Envolvimento do Executivo Municipal

Município da Póvoa de Varzim

Semana da Interculturalidade

Áreas de Intervenção

Envolvimento com a comunidade

Em que consiste?

No sentido de ativar e mobilizar a comunidade local para o combate à pobreza e exclusão social, as atividades realizadas neste âmbito têm sido bastante diversificadas, contando sempre com uma parceria alargada, fomentando, por um lado, uma maior sensibilização para a importância do combate à pobreza e exclusão e, por outro lado, um maior incentivo ao trabalho em parceria e à criação de sinergias ao nível local. A interculturalidade está cada vez mais presente na nossa sociedade e exige um conhecimento mais aprofundado da(s) diversidade(s) que integra. É através do conhecimento e dos contactos que temos com diversas culturas, e do diálogo e da convivência com o outro, que nos enriquecemos enquanto cidadãos e cidadãs. A colaboração com a EAPN Portugal, que tem vindo a desenvolver desde 2014 a Semana da Interculturalidade, teve o intuito de sensibilizar os cidadãos para a necessidade de uma sociedade intercultural que tenha presente os valores da solidariedade; da não discriminação em função da aparência, origem étnico-racial, orientação sexual, identidade e expressão de género, ou nacionalidade; da igualdade; do respeito pela diferença e pela diversidade; da partilha e da inclusão, de forma a garantir uma cidadania mais inclusiva e mais igualitária. Em 2022, contamos mais uma vez com o apoio e a parceria do ACM – Alto Comissariado para as Migrações.

Principais objetivos

Conhecer melhor a cultura das comunidades imigrantes que convivem diariamente connosco; Sensibilizar toda a população para a necessidade de uma sociedade intercultural, reforçando os valores da solidariedade, da não discriminação em função da aparência, origem étnico-racial, orientação sexual, identidade e expressão de género ou nacionalidade; da igualdade; do respeito pela diferença e pela diversidade; da partilha e da inclusão, de forma a garantir uma cidadania mais inclusiva e igualitária. Desconstruir preconceitos relativamente à população imigrante.

Duração da prática

Teve a duração de um fim de semana e consistiu na realização de uma mostra de gastronomia, artesanato e etnografia dos diversos países de origem das diversas comunidades imigrantes que residem no concelho da Póvoa de Varzim, nomeadamente: Brasil, Venezuela, Ucrânia e Angola.

Recursos necessários à implementação

Recursos Internos com a disponibilização de um espaço com grande visibilidade; a reportagem fotográfica que serviu para documentar e divulgar a iniciativa e a disponibilização do equipamento de som. Em termos humanos, a atividade foi desenvolvida por técnicos e técnicas da autarquia, em colaboração com as comunidades migrantes. Ao nível externo, as comunidades disponibilizaram a sua gastronomia, artesanato, etnografia, música e uma exposição de trabalhos de alunos e alunas do Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar.

Resultados

Esta iniciativa aproximou as diversas comunidades, mostrando o que têm de diferentes mas sobretudo o que as une.

Metodologia de replicação

Só foi possível concretizar esta iniciativa através da adoção de uma metodologia colaborativa entre a autarquia e as referidas comunidades imigrantes.

ENVOLVIMENTO INTERNO

Fulbright Portugal

Forum 2022 Fulbright Portugal

Área de Intervenção

Envolvimento interno; Envolvimento com a comunidade; Marketing e Comunicação

Em que consiste?

Partilha e diálogo online entre as comunidades de bolseiros/as Portugueses/as e Americanos/as sobre as suas experiências académicas e culturais em Portugal e nos EUA

Principais objetivos

Conhecer e discutir a experiência Fulbright de intercâmbio – académica e cultural – e de como esta pode impactar a visão e os objetivos pessoais e académicos das pessoas participantes

Duração da prática

1 dia: 20 Maio, 2022

Recursos necessários à implementação

Promoção do diálogo a partir das experiências dos/as bolseiros/as; Comunicação através de um flyer geral e da apresentação individual de cada uma das pessoas participantes; gravação da sessão no canal de Youtube da Comissão como recurso futuro.

Resultados

13 pessoas participantes dialogaram em torno das suas experiências de intercâmbio através de uma sessão de zoom, que contou com vários/as bolseiros/as a assistir, bem como com a presença do staff e da direção da Comissão. O vídeo da sessão foi visualizado por mais de 100 pessoas.

Metodologia de replicação

Conceção de flyer para as redes sociais e Newsletter; convite geral por parte da Direção a pessoas interessadas em participar e partilhar as suas experiências específicas de intercâmbio; Gravação da sessão.

El Corte Inglés

“É Um Sorvete”

Área de Intervenção

Envolvimento interno, Envolvimento com a comunidade, Cultura Organizacional, Marketing e Comunicação, Gestão de pessoas

Em que consiste?

O projeto consiste na produção de um sorvete de elevada qualidade a partir de fruta “menos atraente” ou madura, evitando o desperdício alimentar e apoiando a Associação Crescer, através da entrega de parte das receitas das vendas do “É Um Sorvete” no El Corte Inglés.

Principais objetivos

Reduzir o desperdício alimentar e apoiar projetos sociais da Associação Crescer.

Duração da prática

Iniciou em 2023 e não tem término definido.

População-alvo

O projeto tem como objetivo apoiar o trabalho da Associação Crescer, que se dedica à inclusão na comunidade de pessoas em situação de maior vulnerabilidade social.

Recursos necessários à implementação

Fruta “menos atraente” e madura é utilizado na produção do sorvete, de sabor abacaxi e banana.

Resultados

Os resultados são positivos, mesmo considerando que foi apenas apresentado no verão de 2023. Esse sucesso é medido através das vendas e consequente necessidade de dar
continuidade à produção do sorvete.

ANSR – AUTORIDADE NACIONAL DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA

CONVERSAS ANSR

Área de Intervenção

Envolvimento interno, Marketing e Comunicação, Cultura Organizacional

Em que consiste?

ESPAÇO DE DEBATE E PARTILHA DE CONHECIMENTO.

Principais objetivos

ALINHAMENTO E COESÃO INTERNA.

Duração da prática

4 sessões por ano (1 por cada trimestre) com a duração de cerca de 1 hora e meia cada.

População-alvo

Colaboradores e colaboradoras da ANSR.

Recursos necessários à implementação

1 pessoa para fazer a apresentação, 1 computador, 1 ecrã, cadeiras para o público interno.

Resultados

O lançamento da iniciativa – 8 de março de 2023 – permitiu assinalar o Dia Internacional da Mulher, tendo como convidada de honra a vice-presidente da ANSR, eng.ª Ana Tomaz, contribuindo desta forma para sensibilizar para a importância da igualdade de género.

Metodologia de replicação

Escolha de temas de interesse comum e convidados/as de honra com vontade de partilhar conhecimento.

CONVERSAS ANSR

Área de Intervenção

Envolvimento interno, Cultura Organizacional, Marketing e Comunicação

Em que consiste?

Espaço de diversidade de opiniões.

Principais objetivos

Contribuir para facilitar a comunicação interna e fortalecer a coesão interna.

Duração da prática

Todo o ano, reuniões mensais (formato híbrido: presencial e online).

População-alvo

Colaboradores e colaboradoras da ANSR.

Recursos necessários à implementação

11 membros compõem a rede, em representação das diferentes áreas (unidades/núcleos orgânicos) da ANSR.
Sala de reuniões, 1 computador, 1 ecrã.

Resultados

Projetos comuns, participativos, trabalho colaborativo (ex: news nós ANSR – newsletter interna mensal).

Metodologia de replicação

Escolha dos membros da rede (perfil adequado); projetos de interesse comum; apoio ao desenvolvimento de uma cultura organizacional forte e participativa na ANSR.

FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PESSOAL

Fulbright Portugal

Empower and Inspire

Área de Intervenção

Formação e desenvolvimento pessoal; Envolvimento interno; Envolvimento com a comunidade; Marketing e Comunicação, Cultura Organizacional.

Em que consiste?

Solicitar a partilha à comunidade de pessoas bolseiras e alumnae do Programa Fulbright em Portugal sobre os principais desafios enfrentados durante o seu período de intercâmbio: Foram formativos? Transformaram a sua visão, objetivos e opções futuras, quer em termos académicos e profissionais, que em termos pessoais?

Principais objetivos

Conhecer os percursos diversos – da ciência, à educação, passando pelas artes, economia e política… – da comunidade de mulheres, mais e menos jovens, portuguesas e americanas, do Programa Fulbright em Portugal; dar a conhecer os seus percursos; inspirar as pessoas bolseiras no presente e no futuro e todas as pessoas que lerem os testemunhos, reunidos num E-book com introdução da Diretora Executiva da Comissão Fulbright em Portugal.

Duração da prática

Maio, 2022: 1 mês

Recursos necessários à implementação

Conceção de E-book para divulgação no website, redes sociais e Newsletter da Comissão

Resultados

Feedback muito positivo: 32 mulheres Fulbrighters deram o seu testemunho, sendo que a Comissão Fulbright Portugal pôde assim sublinhar o seu compromisso para com a paridade e a igualdade de género do Programa. O E-book está acessível no website da Comissão.

Metodologia de replicação

Conceção de E-book e divulgação online do conteúdo.

Município da Póvoa de Lanhoso

Human Rights Summer Week

Área de Intervenção

Formação e desenvolvimento pessoal

Em que consiste?

Iniciativa que promove a dinamização de uma semana em formato campo de férias para jovens, em que as atividades desenvolvidas abordam temáticas da igualdade e não discriminação, acentuando a questão do respeito pelos direitos humanos, da inclusão e da aceitação de comunidades e minorias historicamente marginalizadas. Os/As jovens, cerca de 25, entre os 10 e os 16 anos, ficam alojados/as no campo de férias da Apúlia, e são acompanhados por monitores/as que são técnicos/as do Município. Todas as ações desenvolvidas ao longo da semana são dinamizadas por estes/as profissionais que são devidamente capacitados/as para o efeito.

Principais objetivos

– Consciencializar os/as jovens para a riqueza da diversidade e importância da aceitação e inclusão de todos e todas independentemente das suas caraterísticas individuais, grupais, comunitárias ou coletivas;
– Reforço do conhecimento e sensibilização dos/as jovens sobre o que são os Direitos Humanos;
– Conhecimento aprofundado da DUDH – Declaração Universal dos Direitos Humanos e das responsabilidades para os paises que a ratificam;
– Questionamento e espírito crítico sobre o cumprimento de facto da DUDH;
– Desconstrução de mitos e estereótipos associados a questões de género;
– Promoção de uma semana com acesso restrito às redes sociais e dispositivos eletrónicos por parte dos/as jovens participantes;
– Criação de rotinas saudáveis num momento de pausa letiva.

Duração da prática

Uma semana por ano, na pausa letiva de verão

Recursos necessários à implementação

Declaração Universal os Direitos Humanos, Atividades, Jogos, Estadia, Alimentação, Técnico/as capacitados/as e Jovens.

Resultados

Esta iniciativa contribui para uma maior sensibilização dos/as jovens participantes (e consequentemente os seus pares) para a importância da valorização da diversidade e da inclusão de pessoas, grupos e comunidades com características diferentes das suas. Esta iniciativa impactará potencialmente ainda os colaboradores e colaboradoras do município, tendo em conta que alguns dos/as jovens participantes na Human Rights Summer Week são seus/suas filhos/as.

Metodologia de replicação

Envolvimento do Executivo Municipal, das colaboradoras e colaboradores, dos pais e mães e dos/as jovens.

TIC@OpenWindows

Área de Intervenção

Formação e desenvolvimento pessoal

Em que consiste?

Em parceria com a Universidade Sénior do Rotary Club da Póvoa de Lanhoso, esta iniciativa é concretizada na Universidade Sénior, em formato de aula de TIC – Tecnologias da Informação e Comunicação. Pretende-se promover o acesso às TIC por parte de mulheres, principalmente as com idade superior a 50 anos.

Principais objetivos

– Dotar de conhecimentos e reforçar o uso das tecnologias por parte de mulheres, nomeadamente as que têm mais de 50 anos de idade;
– Fomentar a socialização e comunicação tecnológica;
– Minimizar o isolamento das mulheres com mais de 50 anos de idade;
– Promover o uso das tecnologias para acesso a serviços municipais e outros;
– Existindo muita emigração no Concelho, esta atividade que visa aproximar as mulheres das TIC, proporciona também uma aproximação das mulheres participantes aos/às seu/suas familiares e pessoas amigas emigradas.

Duração da prática

De outubro a julho, uma hora por semana.

Recursos necessários à implementação

Parceria, pessoas séniores com interesse na iniciativa, computadores, um/a docente de informática ou técnico/a da Autarquia e sala.

Resultados

Esta prática promove sobremaneira o desenvolvimento das mulheres com idade igual ou superior a 50 anos, potenciando a sua inclusão digital através da aprendizagem e do desenvolvimento de competências ao nível da informática. Este processo promove a sua autonomia, a abertura e a capacidade para explorar e ter acesso a informação que – sem esta ferramenta – lhes era alheia.

Metodologia de replicação

Envolvimento do Executivo Municipal, da entidade parceira, de um/a engenheiro/a de informática e das alunas.

Santa Casa da Misericórdia de Almada

Entrelaçando gerações

Área de Intervenção

Formação e desenvolvimento pessoal

Em que consiste?

O projeto “Entrelaçando gerações” integra o projeto educativo dos três equipamentos de infância da SCMA: A Casinha, Centro integrado Arco-íris/PIA1, e Centro Social da Trafaria, sendo criadas condições para o desenvolvimento de atividades lúdico-pedagógicas com pessoas as pessoas mais velhas dos centros de dia e Estruturas residenciais para pessoas idosas.

Principais objetivos

Realizar anualmente, em todos os equipamentos de infânicia, atividades intergeracionais com o objetivo de fomentar o afeto e a partilha de saberes entre crianças e pessoas idosas, assim como promover o envelhecimento ativo.

Recursos necessários à implementação

Todas as equipas estão envolvidas: Direções técnicas, equipa educativa (educadores/as, auxiliares de ação educativa e famílias), Terapeutas ocupacionais.

Resultados

Ao trabalhar o contacto entre crianças e pessoas idosas, promovemos a valorização da sua experiência e saberes. Com as pessoas idosas, os ganhos são também os da promoção de um envelhecimento mais ativo.

Metodologia de replicação

No caso da SCMA, o contacto com equipamentos/serviços da área sénior é facilitado. Para as instituições que não tenham os serviços na própria organização, o conselho é que os procurem na comunidade: centros de convívio, universidades sénior, ERPI, Serviços de apoio domiciliário. Mesmo que o contacto presencial seja inviável, existem outras possibilidades, como o contacto online ou por carta

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML)

Curso sobre o enviesamento inconsciente

Áreas de Intervenção

Formação e desenvolvimento pessoal; Envolvimento com a comunidade; Cultura Organizacional.

Em que consiste?

Consiste num curso em regime de e-learning, dinâmico e interativo, com a duração de 3h30 e que é disponibilizado na plataforma da SCML.

Principais objetivos

Capacitar, sensibilizar e formar as pessoas colaboradoras da SCML, nas temáticas da Diversidade e Inclusão (D&I). Pretende-se que as pessoas participantes, no final desta ação, sejam capazes de:
– Identificar o conceito de enviesamento inconsciente;
– Reconhecer os enviesamentos mais comuns;
– Desenvolver processos de autoconsciência;
– Identificar estereótipos, preconceitos e discriminação;
– Reconhecer a importância das micro iniquidades.

Duração da prática

Encontra-se em vigor desde dia 17/06/2022 na plataforma de formação interna da SCML, em regime de e-learning. Trata-se de uma ação contínua no tempo.

Recursos necessários à implementação

De forma a garantir rigor e qualidade no desenho e conceção do curso, com base em evidências científicas e referenciais teóricos robustos, identificou-se a necessidade de contratar uma empresa especializada na matéria. Para a concretização desta iniciativa considerou-se o recurso a investimento financeiro da organização. Para além disso, foi definida internamente uma equipa de trabalho multidisciplinar da SCML, para acompanhar e trabalhar com a empresa externa, de forma a poder adaptar o curso à realidade da organização.
Outro recurso que se torna importante para a concretização desta medida é de carácter tecnológico, implica o acesso a um programa/plataforma para o curso e todas pessoas inscritas necessitam de acesso a um computador com som para a frequência deste curso.

Resultados

Nesta fase, a SCML encontra-se a publicitar internamente o curso e a sensibilizar as chefias para a importância da sua divulgação e aconselhamento às suas equipas. Embora ainda seja prematuro conseguir obter dados concretos, considera-se que o produto final é de qualidade e está adaptado ao amplo universo da instituição.

Metodologia de replicação

Numa primeira fase, depois de constituída uma equipa de trabalho para o efeito, é necessário fazer o levantamento dos recursos internos e externos, nomeadamente do enquadramento legal, políticas e de boas práticas nesta matéria, análise do contexto organizacional e suportes de gestão. Finalizado o processo de conceção do curso, iniciou-se a fase de testagem na plataforma de e-learning. Depois de concluída a fase de testagem, o curso foi integrado no Catálogo de Formação da SCML.

El Corte Inglés

Formação interna, para chefias, em Diversidade e Inclusão

Áreas de Intervenção

Formação e desenvolvimento pessoal

Em que consiste?

Este módulo tem a duração de 4 horas e faz parte do Curso de Desenvolvimento de Competências de Liderança: “Escola de Liderança e Gestão”. A introdução deste módulo no curso teve início em 2023 e, até ao momento, 101 Colaboradores com funções de chefia, a nível nacional, já o concluíram.

Principais objetivos

Embora informalmente estas temáticas façam parte do nosso quotidiano enquanto Entidade Empregadora Inclusiva, com a introdução deste módulo na formação de chefias, queremos que os temas da Diversidade e Inclusão façam formalmente parte
integrante do programa de desenvolvimento das nossas pessoas, nomeadamente aquelas com funções de gestão de equipas.

Duração da prática

A prática existe desde 2023.

População-alvo

Todas as pessoas colaboradoras da empresa, a nível nacional, com funções de chefia.

Recursos necessários à implementação

Os recursos necessários à implementação desta prática por parte da empresa, são internos: temos três formadores internos capacitados para dar esta formação.

Resultados

Atualmente e desde a implementação da prática em 2023, 101 chefias já tiveram este módulo de formação. É nosso objetivo dar continuidade a esta prática, sendo que os
próximos grupos de chefias já estão marcados (janeiro e fevereiro de 2024). Estamos, assim, a contribuir para a promoção e desenvolvimento da D&I na nossa organização,
na medida em que sensibilizamos as nossas pessoas para estas temáticas, mas estamos também a contribuir para a sua formação enquanto cidadãos e cidadãs comprometidos/as com o combate às desigualdades e ativos na construção de uma sociedade mais plural.

Metodologia de replicação

Sendo que os recursos são internos, a metodologia necessária à replicação da prática foi mais fácil: implicou apenas a preparação dos módulos de formação, a capacitação
dos formadores e das formadoras e a organização interna para que se consigam agilizar os grupos em sala, sem que a dinâmica dos trabalhos nas respetivas áreas fosse muito afetada.

Totemic

Webinar Diversidade Cultural

Áreas de Intervenção

Formação e desenvolvimento pessoal; Envolvimento interno; Cultura Organizacional.

Em que consiste?

A ação consistiu na realização de um workshop com a duração de 1 hora por parte do Clube Intercultural Europeu abordando o tema da diversidade cultural.

Principais objetivos

Somos uma empresa que tem colaboradores/as de várias nacionalidades e o objetivo da ação foi promover a reflexão das pessoas colaboradoras sobre possíveis “cultural gaps” quando se relacionam com os/as colegas.

Recursos necessários à implementação

“Financeiros: pagamento da ação.
Tecnológicos: Computadores, internet, câmeras”

Resultados

O workshop contribuiu para uma maior consciencialização da lacuna cultural que pode existir no relacionamento entre colegas de diferentes países, culturas, religiões, etc.

Metodologia de replicação

Articulação com a equipa de recursos humanos e também com as chefias dos diferentes departamentos para autorização da participação dos/as colaboradores/as no workshop, durante o horário laboral.

Autismo e trabalho

Áreas de Intervenção

Formação e desenvolvimento pessoal, Envolvimento interno; Cultura Organizacional.

Em que consiste?

Webinar dinamizado com o apoio da Inovar Autismo sobre a inclusão da pessoa autista no local de trabalho e sobre os seus direitos.

Principais objetivos

Sensibilizar os/as colaboradores/as para o tema da inclusão da pessoa autista.

Recursos necessários à implementação

Financeiros: doação à Inovar Autismo
Tecnológicos: Computador, internet, câmeras

Resultados

Essa ação promoveu uma maior sensibilização sobre a integração da pessoa com autismo. Decidimos realizar esta ação, tendo em conta que temos colaboradores/as com filhos/as com autismo

Metodologia de replicação

Articulação com a equipa de recursos humanos e também com as chefias dos diferentes departamentos para autorização da participação dos/as colaboradores/as no workshop, durante o horário laboral.

Webinar LGBTI+ com a ILGA

Áreas de Intervenção

Formação e desenvolvimento pessoal; Envolvimento interno; Cultura Organizacional.

Em que consiste?

Contactámos a associação ILGA para falarem com os/as nossos/as colaboradores/as sobre a temática LGBTI+, numa sessão online.

Principais objetivos

Sensibilizar os/as colaboradores/as da Totemic para o tema.

Recursos necessários à implementação

Foi feita uma doação à ILGA.

Resultados

Sendo uma empresa com uma grande comunidade LGBTI+, sentimos necessidade de partilhar conhecimentos sobre o tema, para desconstruir possíveis pré-conceitos, mitos, etc. Acreditamos que todas as pessoas que participaram no webinar sairam mais esclarecidas sobre o tema.

Metodologia de replicação

Foi feito um planeamento juntamente com a equipa de Recursos Humanos e com as chefias para que os/as colegas fossem autorizados/as a participar no webinar, durante o horário de trabalho.

GESTÃO DE PESSOAS

Dashlane

Equal parental leave

Áreas de Intervenção

Gestão de pessoas; Envolvimento com a comunidade; Cultura Organizacional.

Em que consiste?

Igualar o tempo da licença de parentalidade para ambas as pessoas progenitoras, complementando os períodos já previstos pela Segurança Social

Principais objetivos

O principal objectivo é diluir as diferenças de género no que toca às responsabilidades familiares, de forma a que não seja sempre o papel da mãe cuidar dos/as filhos/as. Pretendemos que os pais tenham um papel mais activo desde o início da vida dos seus filhos ou das suas filhas, não só para criarem um vínculo mais positivo com a criança, mas também para sentirem que não serão prejudicados nas suas carreiras por o fazerem.

Duração da prática

180 dias de licença paga a 100% para ambas as pessoas progenitoras, aplicável também em caso de adopção.

Recursos necessários à implementação

– recursos financeiros
– formação das chefias
– criação de políticas
– formação as equipas de payroll para implementação

Resultados

Torna claro que vemos o tema da parentalidade como uma etapa da vida dos/as nossos/as colaboradores/as que não deverá impactar negativamente a sua vida profissional, nem deverá acentuar os tradicionais papéis de género.

Metodologia de replicação

– aprovar a prática
– criar políticas claras para que as pessoas trabalhadoras saibam como poderão usufruir desta medida
– treinar chefias e outros stakeholders importantes para a implementação desta prática

Eigen Technologies

Birthing & Non Birthing Leave Policy

Área de Intervenção

Gestão de pessoas

Em que consiste?

Esta política destina-se aos/às companheiros/as dos casais que não sejam abrangidos/as pela lei portuguesa referente ao direito à licença de maternidade e/ou paternidade. Terão direito a períodos de licença iguais e/ou similares aos que estão previstos na lei e consequente remuneração.

Principais objetivos

Os objetivos desta política são oferecer aos casais do mesmo sexo exatamente os mesmo direitos de parentalidade que são protegidos por lei aos casais heterosexuais

Duração da prática

Esta iniciativa começou a funcionar no início de 2022 e terá um carácter permanente na empresa. Será revista anualmente para acompanhar a evolução da legislação e/ou do mercado de trabalho.

Recursos necessários à implementação

Recursos internos: pessoal e financeiros.

Resultados

Tivémos excelentes resultados: 2 colegas usufruiram desta política e todas as pessoas estão bastante contentes com esta nova medida.

Metodologia de replicação

Replicar o que está na lei, mas acessível a todas as pessoas e custeada pela empresa (uma vez que a Segurança Social não o faz).

El Corte Inglés, Grandes Armazéns, S.A.

PAC – Filhos Especiais

Área de Intervenção

Gestão de pessoas

Em que consiste?

O PAC – Filhos Especiais é um Programa de Apoio a colaboradores/as que têm filhos ou filhas com deficiência. Este programa visa apoiar todos aqueles/as que tenham, comprovadamente, um grau de deficiência ou incapacidade igual ou superior a 60%.

Principais objetivos

Este programa visa facultar uma ajuda financeira que permita colmatar algumas das despesas, no âmbito da saúde e de educação, dos filhos ou das filhas dos nossos/as colaboradores/as, ou outras que a empresa, casuisticamente, entenda serem elegíveis.

Duração da prática

A prática está em vigor desde o ano lectivo 2021/2022.

Recursos necessários à implementação

Os recursos necessários à implementação desta prática por parte da empresa, são essencialmente financeiros. Pagamos anualmente um valor que está directamente relacionado com o grau de incapacidade do filho ou da filha, ou seja, quanto mais elevado for o grau de incapacidade, mais apoio financeiro será concedido por parte da empresa.

Resultados

O El Corte Inglés é uma entidade empregadora inclusiva, com um trabalho comprovado em vários âmbitos, nomeadamente ao nível das pessoas com deficiência.
Era inevitável que este apoio se estendesse também /as a filho/as dos/as nossos/as colaboradores/as que se enquadram no Programa.
De salientar que, para além deste apoio financeiro, trabalhamos também ao nível da empregabilidades destes/as mesmos/as filhos/as e já contamos com vários/as contratados/as na empresa.

Metodologia de replicação

A metodologia utilizada é muito simples: basta contactar o Departamento de Gestão de Pessoas, através de e-mail, solicitar o formulário próprio para o efeito e enviar com as informações pedidas. São elegíveis todos/as os/as filhos/as que tenham um grau de incapacidade igual ou superior a 60%.

“Refugees Welcome” - Integração socioprofissional de pessoas refugiadas

Área de Intervenção

Gestão de pessoas

Em que consiste?

Em Fevereiro 2022, através do estabelecimento de um protocolo de colaboração com a Associação Positive Benefits – Impact Innovation, integrámos um grupo de oito jovens refugiados/as de diferentes proveniências. Durante três meses, participaram num programa de estágio no Supermercado e na Restauração, áreas previamente seleccionadas de acordo com as suas preferências/aptidões. Este programa visa a contratação de jovens que correspondam positivamente aos desafios do estágio, o que aconteceu com cinco destes/as jovens, que acabaram por ser contratados/as no final de Maio, após terminarem o programa de capacitação. Estão, neste momento, integrados/as nas áreas de Supermercado (Reposição) e da Restauração (Cozinha e Sala).

Principais objetivos

O El Corte Inglés, enquanto Entidade Empregadora Inclusiva, propõe-se a integrar profissionalmente todas as pessoas jovens que acolher ao abrigo deste protocolo de colaboração, assegurando-se que encontram, não só um lugar seguro para trabalhar, como também uma oportunidade e condições necessárias para se desenvolverem enquanto seres humanos, em todas as suas dimensões. Com o desenvolvimento deste projecto, a empresa também procura sensibilizar a sociedade civil em geral para a temática das pessoas refugiadas, partilhando boas práticas e promovendo uma cultura de acolhimento e integração desta população particularmente vulnerável.

Duração da prática

Três meses de formação, em contexto de estágio. Posteriormente, oferta de contrato de trabalho de 6 meses, renovável até à situação de efectividade (contrato sem termo).

Recursos necessários à implementação

Para o desenvolvimento deste projecto, O El Corte Inglés celebrou um Protocolo de Colaboração com a Associação Positive Benefits – Impact Innovation, marcando, desta forma, a sua vontade em participar na inclusão socioprofissional de pessoas refugiadas. Esta associação tem como objectivo contribuir para uma melhor integração de pessoas refugiadas, nomeadamente das/os mais jovens, capacitando-as/os através da promoção do seu desenvolvimento integral e da sua cidadania activa (competências cívicas, sociais e desportivas), envolvendo simultaneamente a sociedade civil. A associação assegurou o acompanhamento regular dos/as estagiários/as, articulando sempre com o El Corte Inglés. Internamente, em termos de recursos humanos, estiveram envolvidas as equipas de chefia e tutoria das áreas onde os estágios foram desenvolvidos, para além do departamento de D&I.

Resultados

Na sequência deste projecto, temos, neste momento, cinco jovens pessoas refugiadas contratadas nas áreas de Restauração e Supermercado, com horários adaptados às suas necessidades (estudos e outras actividades sociais/culturais). O Trabalho Digno e Crescimento Económico (ODS 8), a Redução das Desigualdades (ODS 10) e as Parcerias para o Desenvolvimento (ODS 17) continuam a ser o denominador comum em muitos dos projectos que desenvolvemos. Alinhamo-nos, assim, com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que representam as prioridades globais da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.

Metodologia de replicação

A metodologia utilizada, à semelhança de outros projectos que desenvolvemos, começa com a identificação de um parceiro social que trabalhe a população vulnerável em questão. Antes da definição das áreas de estágio, é sempre feito um “Job Tour”, ou seja, uma visita com pessoas estagiárias a várias áreas da empresa para que a escolha do local de estágio seja a mais consciente. Posteriormente, é feito o desenho do programa de estágio que terá a duração de 3 meses. Durante este período, é feito o acompanhamento e respectiva avaliação das pessoas estagiárias pela empresa e pela entidade parceira. O objectivo final visa sempre a contratação daqueles/as quem tenham correspondido positivamente. Estamos, neste momento, já a trabalhar na selecção de um próximo grupo, seguindo esta mesma metodologia.

Fundação ADFP

Práticas de conciliação entre trabalho e família

Área de Intervenção

Gestão de pessoas

Em que consiste?

A Fundação ADFP permite às suas pessoas colaboradoras praticarem um horário flexível, (sendo os/as próprios/as a escolher o horário a realizar). Podem optar por um horário reduzido e têm também a possibilidade de retirar o designado “dia do mês” – um dia por mês em que não se trabalha, não existindo penalização no salário. Podem também recorrer a uma licença sem vencimento, sem receio de despedimento.

Principais objetivos

O principal objetivo destas práticas é possibilitar uma maior conciliação entre a vida profissional e a vida famíliar, não prejudicando colaboradores e colaboradoras, minimizando o impacto das responsabilidades familiares no desempenho profissional e vice-versa e, ainda, potenciando o seu sentimento de pertença na organização.

Duração da prática

Contínua no tempo

Recursos necessários à implementação

Não são necessários recursos específicos. É apenas necessário ter em consideração as áreas onde é possível a aplicação desta prática em cada organização.

Resultados

Esta prática pretende promover uma maior motivação e sentido de pertença nos colaboradores e nas colaboradoras da Fundação ADFP. Consideramos que colaboradores/as felizes são colaborados/as empenhados/as e, portanto, nada melhor do que permitir que exista espaço para a conciliação entre a família e o trabalho.

Metodologia de replicação

A atividade pode ser replicada pela equipa de Recursos Humanos

Eliminação de barreiras arquitetónicas / Marca entidade empregadora inclusiva

Área de Intervenção

Gestão de pessoas

Em que consiste?

A Fundação ADFP, que conta com 39% de colaboradores/as com necessidades especiais, recebeu o prémio “Entidade Empregadora Inclusiva” nos anos de 2019 e 2021. Este prémio, destina-se a promover o reconhecimento e distinção pública de práticas de gestão abertas e inclusivas, desenvolvidas por entidades empregadoras visando pessoas com deficiência ou incapacidades, através da promoção de medidas igualitárias, como a adequação dos postos de trabalho, a eliminação de barreiras arquitetónicas e a criação de acessos para pessoas com mobilidade reduzida.

Principais objetivos

O principal objetivo desta prática é possibilitar o acesso de todos/as os/as colaboradores/as, visitantes e utentes aos vários espaços da Instituição

Duração da prática

As alterações aos percursos, edifícios e postos foram realizadas de uma vez. Serão realizadas novas modificações sempre que tal se verifique como necessário . O prémio é atribuído de 2 em 2 anos, nos anos impares.

Recursos necessários à implementação

É necessária uma equipa para a elaboração e levantamento de necessidades; outra equipa para a realização das alterações físicas requeridas; e uma equipa para a elaboração de candidatura ao prémio.

Resultados

Esta prática pretende promover a inclusão e acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida e/ ou deficiência.

Metodologia de replicação

Poderão contactar a entidade para mais esclarecimentos

Avaliação da satisfação dos/as colaboradores/as

Área de Intervenção

Gestão de pessoas

Em que consiste?

A Fundação ADFP realiza uma avaliação de satisfação aos/às seus/suas colaboradores/as de forma a aferir quais as áreas que necessitam de reavaliação e intervenção dentro desta instituição. Através da aplicação de um questionário anónimo, todos/as os/as colaboradores/as têm a oportunidade de expressar a sua opinião relativamente a vários aspetos da Instituição e fazer sugestões de melhoria.

Principais objetivos

O principal objetivo desta prática é dar abertura aos colaboradores e colaboradoras da instituição para que eles e elas possam emitir a sua opinião e possam ser uma voz ativa na mudança positiva dentro da Fundação ADFP. A auscultação das pessoas trabalhadoras da Instituição, e o consequente reforço do sentido de pertença, justiça e visibilidade, são outros dos objetivos desta prática.

Duração da prática

A prática foi realizada uma vez e será replicada ocasionalmente

Recursos necessários à implementação

É necessária uma equipa para a elaboração, distribuição dos questionários de satisfação e análise dos resultados. São ainda necessários recursos materiais e tecnológicos para a elaboração dos questionários, para a sua análise e resumo dos principais resultados.

Resultados

Esta prática pretende promover uma maior motivação e sentido de pertença nos/as colaboradores/as da Fundação ADFP. Consideramos que colaboradores/as felizes são colaboradores/as empenhados/as e, portanto, nada melhor do criar espaço para que estes e estas sejam ouvidos/as dentro da organização.

Metodologia de replicação

Poderão contactar a entidade para mais esclarecimentos

Recrutamento inclusivo

Área de Intervenção

Gestão de pessoas

Em que consiste?

A Fundação ADFP é uma das entidades mais inclusivas, 39% das suas pessoas são pessoas “especiais”, portadoras de deficiência e incapacidade. Integra ainda minorias – pessoas de etnia cigana e refugiados. Há vários anos que têm práticas de recrutamento e seleção inclusivas e dirigidas a pessoas com deficiência e incapacidade, contando ainda com o GIPI – Gabinete Inserção Profissional Inclusivo, onde se faz o atendimento, receção e triagem curricular dos candidatos.

Principais objetivos

O principal objetivo é recrutar e integrar pessoas portadoras de deficiência e/ ou incapacidade, de forma inclusiva. A Fundação ADFP e a sua área do emprego tem como lema “Não diagnosticamos deficiências, descobrimos talentos e potenciamos aptidões”.

Duração da prática

A prática de recrutamento inclusivo é contínua no tempo. O GIPI esteve em funcionamento entre 2015 e 2022.

População-alvo

Todas as pessoas portadoras de deficiência e incapacidades.

Recursos necessários à implementação

Parcerias com IEFP.
Recursos Humanos capacitados para o recrutamento inclusivo e especificidades da população alvo.
Adaptação de postos de trabalho.

Resultados

Esta prática permitiu a inclusão de pessoas, à priori excluídas do mercado de trabalho, mas a quem são reconhecidas capacidades. Pessoas com deficiência, minorias étnicas e refugiados.

Metodologia de replicação

A atividade pode ser replicada pela equipa de RH das entidades que considerem a inclusão uma boa prática, através do anúncio de vagas especificas para esta população e triagem por uma equipa especializada.

GEBALIS - Gestão do Arrendamento da Habitação Municipal de Lisboa.

Igualdade de oportunidade - processos de recrutamento GEBALIS

Área de Intervenção

Gestão de pessoas

Em que consiste?

Desde o anúncio da existência de vagas profissionais a preencher na organização até à comunicação final dos resultados, o processo é igual para ambos os géneros e não discrimina candidatos/as em função da sua origem, naturalidade, grupo étnico, crenças e religião, local de residência, ou idade. A GEBALIS comunica os resultados a todos/as os/as candidatos/as que realizam a entrevista de recrutamento, quer a quem é selecionado/a como a quem não é, mas realizou entrevista.

Principais objetivos

Todos os recrutamentos da empresa começam por ser internos, antes da GEBALIS recrutar externamente.

Pese embora a existência de funções profissionais na GEBALIS que são tradicionalmente associadas a um género em particular, a questão de género, idade e outras características do foro individual dos/as candidatos/as, tem vindo a deixar de se colocar como questão determinante nos processos de recrutamento da empresa. Não obstante estes esforços, temos a referir que muitas vezes nos deparamos com processos de recrutamento em que apenas concorrem pessoas jovens, ou candidatos/as de apenas um dos géneros.

Duração da prática

Esta prática está em curso na Empresa e não tem uma duração específica definida.

Recursos necessários à implementação

– Equipa de Recursos Humanos informada e formada em recrutamento inclusivo.
– Procedimentos claros e inclusivos (registados)
– Conformidade com o Código de Ética, com o Código de Conduta e com a Política de Responsabilidade Social da organização.

Resultados

Ampla diversidade nos Recursos Humanos ativos com ganhos em termos de conhecimentos, perspetivas e formas de resolução de problemas mais ricas e diversificadas.

Metodologia de replicação

Não me parece ser de referir uma metodologia necessária. É uma questão de “governance”, que tem de ser assumida e implementada na organização e, consequentemente, todos os processos na organização devem seguir os princípios de não discriminação e de inclusão.

Sistema de Gestão da Conciliação

Áreas de Intervenção

Gestão de pessoas; Cultura Organizacional

Em que consiste?

O Sistema de Gestão da Conciliação surgiu no seguimento da implementação, que tem vindo a ser seguida na empresa desde a sua criação em 1995, de um conjunto de medidas, visando o bem-estar e a conciliação entre a vida profissional, pessoal e familiar dos/as trabalhadores/as.
Em 2018, a empresa aderiu ao programa do governo “Programa – 3 em Linha”, que visa promover o equilíbrio entre a vida profissional, pessoal e familiar. Em fevereiro de 2019, a empresa assinou o “ Pacto para a Conciliação”, assumindo o compromisso de implementar e certificar um Sistema de Gestão da Conciliação com base na norma portuguesa NP 4552:2016, implementando as medidas necessárias para esse efeito, e tornando-se uma das organizações-bandeira nesta matéria. Em março de 2019, iniciou-se o processo para a certificação e, resultado de uma oscultação feita às partes interessadas relevantes, foi criada uma política de conciliação e elaborado um Plano de Ação, acrescentando novas medidas às já existentes neste domínio. Os/As trabalhadores/as deram a sua opinião sobre o que já foi e o que deverá ser feito (aferição dos resultados e impactos). Primeiro a auditoria interna, e depois a externa, avaliaram a implementação do sistema e, em fevereiro de 2020, a empresa obteve a Certificação no Sistema de Gestão da Conciliação.

Principais objetivos

Os principais objetivos da empresa, ao investir num Sistema de Gestão da Conciliação, visam elevar o bem-estar e a satisfação dos/as trabalhadores/as, consciente de que a sua responsabilidade social deve começar “dentro de portas”, para que as boas condições de conciliação se reflitam de forma positiva, no ambiente em geral da empresa e dos/as trabalhadores/as. A empresa como um todo é beneficiada, pois pessoas mais felizes e motivadas melhoram o clima organizacional e são mais produtivas. A Certificação exibe um compromisso público de continuidade e melhoria continua da Política e medidas de Conciliação adotadas.

Duração da prática

A certificação existe desde Fevereiro de 2020 e teve já duas auditorias anuais de acompanhamento com resultado positivo de confirmação da Certificação.

Recursos necessários à implementação

Para a implementação e Gestão do Sistema de Gestão da Conciliação foi criada uma equipa multidisciplinar, incluindo elementos da Gestão de Recursos Humanos. Foram, ainda, contratadas duas entidades externas, uma para acessoria na implementação e realização das auditorias internas, e uma entidade certificadora para a realização de auditorias externas de avaliação conducentes à Certificação, segundo a Norma NP4552:2016 – Sistema de Gestão da Conciliação entre a Vida Profissional, Familiar e Pessoal.

Resultados

Durante o processo de certificação, foram implementados processos e procedimentos próprios do sistema de Gestão segundo a norma NP4552:2016 – Sistema de Gestão da Conciliação entre a Vida Profissional, Familiar e Pessoal que resultaram na Criação de uma Política de Conciliação para a Empresa. Com esta Certificação e com os resultados dos inquéritos realizados a trabalhadores/as e às demais partes interessadas relevantes, foram introduzidas novas medidas no âmbito da Conciliação: a criação de um espaço de comunicação sobre conciliação (na Intranet); o desenvolvimento do projeto-piloto de Key Performance Indicators (KPI); a autorização da presença pontual dos/as filhos/as no local de trabalho e a dispensa do/a trabalhador/a responsável pela educação de menores de 12 anos (inclusive) no 1º dia de aulas do ano letivo. São exemplo de outras medidas anteriores à certificação: o usufruto de 10 horas de dispensa anuais; o pagamento de 80% do vencimento nos três primeiros dias de faltas justificadas; o pagamento de 80% da retribuição para assistência a filhos/as menores; o apoio pecuniário por nascimento de filho/a, mais 15 dias de licença de paternidade a trabalhadores; o pagamento de 80% do seguro de saúde para trabalhadores/as e pessoas descendentes; dispensa no dia de aniversário; e entrega de cabazes educação a trabalhadores/as com filhos/as em idade escolar (em todos os escalões de ensino).

Metodologia de replicação

Trata-se de uma metodologia própria de aplicação de um sistema de gestão certificado, com a formação específica para a implementação, a consulta às partes interessadas, o desenho do sistema e plano de trabalho e a implementação do plano e da política da conciliação.

Grupo ProCME

Escola de Aprendizes

Áreas de Intervenção

Gestão de pessoas; Formação e desenvolvimento pessoal; Envolvimento com a comunidade; Cultura Organizacional

Em que consiste?

A ideia do projecto consiste essencialmente em recrutar candidatos/as junto de entidades sociais de apoio à empregabilidade. Procuramos candidatos/as que tenham dificuldade em integrar o mercado de trabalho. Através deste projeto, têm a possibilidade de ter formação certificada nas diversas áreas em que desenvolvemos a nossa actividade, com o objectivo de os/as integrar posteriormente numa unidade específica do Grupo. Os/As candidatos/as não necessitam de ter experiência prévia em nenhuma das áreas técnicas, apenas motivação e disponibilidade para um processo de requalificação profissional. Após contratação, estes/as colaboradores/as são acompanhados/as e avaliados/as de forma a monitorizarmos a progressão de todas as pessoas que foram integradas através do projecto.

Principais objetivos

O principal objectivo do projecto é promover a empregabilidade de pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social.

Duração da prática

A Escola de Aprendizes dura duas semanas e decorre no Centro de Formação na Lousã. Durante essas duas semanas, as pessoas participantes têm algumas das formações técnicas mais importantes e têm contacto com as actividades desenvolvidas no Grupo PROCME. Posteriormente, e caso o aproveitamento da formação seja positivo, são contratados/as sendo dada continuidade com a formação on the job.

Recursos necessários à implementação

Duas semanas de alojamento e refeições pagas na Lousã; Transporte assegurado (ida e volta; Uma bolsa de formação diária de 10 euros, paga no primeiro mês de trabalho; Um a dois formadores alocados ao grupo durante estas duas semanas; Fardamento e material de protecção para a formação prática e posterior integração na unidade.

Resultados

Foram já realizadas 3 edições da Escola de Aprendizes, e todos os/as colaboradores/as integrados/as, e que ainda se mantêm na empresa, espelham muito a diversidade e o conceito de inclusão nas equipas que os acolhem no Grupo ProCME. Contudo, as nossas equipas são por si só já muito diversas (nacionalidades, idades, género, etc.). Acima de tudo, o projecto tem promovido mais o conceito da responsabilidade social e da sua importância para a empresa.

Metodologia de replicação

Tratando-se de um modelo muito próprio e ajustado à actividade específica do Grupo ProCME, o projeto poderá ser adaptado mas não replicado totalmente.

Município da Póvoa de Lanhoso

Alargamento do horário de atendimento ao público e a gestão de Recursos Humanos (RH) interna

Áreas de Intervenção

Gestão de pessoas; Envolvimento interno; Envolvimento com a comunidade; Marketing e Comunicação; Cultura; Organizacional;

Em que consiste?

O atendimento ao público disponibilizado pelos serviços do Município da Póvoa de Lanhoso era assegurado, permanentemente, de segunda a quinta-feira, das 9h às 18h e às sextas-feiras, das 9h às 13h. Este horário tinha sido definido em 2013, como medida promotora da conciliação entre as diferentes esferas da vida dos e das pessoas colaboradoras do município. Todavia, desde janeiro de 2022, procedeu-se ao alargamento do horário, trabalhando-se também até às 18h nas sextas-feiras, e nos sábados das 9h às 13h. Esta medida é considerada por todas as pessoas, também ela promotora da conciliação, porque os/as colaboradores/as trabalham à sexta-feira de tarde, não o fazem de manhã, e quem trabalha ao sábado de manhã, beneficia de um dia de folga na semana seguinte. Assim, a promoção da conciliação não é só para quem trabalha na Autarquia, mas também para toda a população que necessita de recorrer aos serviços camarários e que, por diferentes motivos (falta de transporte, trabalho fora do concelho ou outros) não o podiam fazer no horário anteriormente estabelecido. Estas pessoas não são, assim, privadas de aceder aos serviços aos quais tem direito.

Principais objetivos

O principal objetivo é proporcionar o acesso aos serviços municipais num período mais alargado, promovendo, desta forma, a igualdade de oportunidades, em particular para as pessoas que, por motivos diversos, não podiam resolver as situações quotidianas relacionadas com os serviços da autarquia nos horários disponíveis. Pessoas em diferentes situações têm agora mais oportunidades de recorrer aos serviços municipais.

Duração da prática

Com início em janeiro de 2022, será uma medida permanente

Recursos necessários à implementação

Envolvimento das partes (política, através do Executivo Municipal, dos colaboradores e colaboradoras e da população do município.

Resultados

“Esta prática promove e desenvolve a diversidade e inclusão na medida em que potencia o acesso aos serviços da autarquia a pessoas que se encontram privados do mesmo, logo, excluídas no aceso a um direito. Pessoas que trabalham fora do Concelho, com possíveis restrições de mobilidade, com horários rígidos ou com outras caraterísticas individuais, podem ter maior facilidade de aceder aos serviços, por exemplo a um sábado, dias em qu, por norma, poderão ter mais retaguarda familiar.
Da mesma forma, esta medida permitiu que colaboradores e colaboradoras possam escolher, às sextas feiras e aos sábados, que períodos desejam trabalhar, podendo beneficiar de uma folga a um qualquer dia da semana, permitindo, assim, que possam gerir melhor a conciliação entre a sua vida profissional, familiar e pessoal.”

Metodologia de replicação

Envolvimento do Executivo Municipal, das colaboradoras e colaboradores e da população

Nestlé Portugal, Unipessoal, Lda

Política de Proteção na Parentalidade Inclusiva e com neutralidade de género

Áreas de Intervenção

Gestão de pessoas; Envolvimento interno; Cultura Organizacional.

Em que consiste?

Apoio à parentalidade, garantindo que a criança beneficia do acompanhamento dos/as progenitores/as
durante um período de 18 semanas, durante o qual a remuneração da pessoa cuidadora está assegurada. A criação de
salas de amamentação em localizações com +50 colaboradores/as.

Principais objetivos

1. Licença remunerada para as pessoas cuidadoras principais e secundárias
2. Proteção do emprego e não discriminação
3. Proteção da saúde no local de trabalho
4. Ambiente de trabalho propício à amamentação
5. Acordos de trabalho flexíveis
6. Estabelecimento de uma cultura inclusiva

Duração da prática

Contínua – até nova revisão

Recursos necessários à implementação

Recursos Financeiros, Humanos e Técnicos

Resultados

Através de uma linguagem inclusiva e neutra no género, reconhecendo que os papeis dos pais não definidos por género

Metodologia de replicação

Liderança, Compromisso, Recursos Financeiros e Humanos

Recrutamento Inclusivo

Áreas de Intervenção

Gestão de pessoas; Formação e desenvolvimento pessoal; Cultura Organizacional.

Em que consiste?

Recrutamento de pessoas com deficiência

Principais objetivos

Integrar pessoas com deficiência no mercado de trabalho e, consequentemente, na sociedade, promovendo uma cultura cada vez mais inclusiva e criando um impacto positivo na vida destes/as profissionais, potenciando a sua autonomia, independência e autodeterminação.
Descontrução de preconceitos inconscientes no recrutamento de pessoas com deficiência.

Recursos necessários à implementação

Recursos Humanos e Financeiros

Resultados

A promoção da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho permite ter equipas diversas, com diferentes competências e experiências, promovendo simultaneamente a inclusão destes/as profissionais em equipas capazes de conhecer e respeitar a dificuldade do outro, e que estão empenhadas em eliminar os preconceitos. Para alcançar este resultado, em 2022 realizámos uma campanha de recrutamento inclusiva de forma a selecionar pessoas candidatas com deficiência para a realização de estágio, e conseguimos selecionar 4 em 33 pessoas candidatas.

Metodologia de replicação

Compromisso, Liderança; Formação da equipa de recrutamento; Parcerias; e postos de trabalho disponíveis

Santa Casa da Misericórdia de Almada

Integração de pessoas com deficiência ou incapacidade

Áreas de Intervenção

Gestão de pessoas; Envolvimento interno; Cultura Organizacional

Em que consiste?

A SCMA promove e integra anualmente estágios e contratos de emprego e inserção profissional em parceria com a APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental) ou com outras entidades parceiras. Estes estágios são desenvolvidos em áreas como copa e bar, limpeza, jardinagem, acompanhamento às rotinas de utentes de respostas sociais de infância, família e comunidade, e área sénior. Quando possível, os/as estagiários/as passam para o nível seguinte: para a medida de emprego apoiado em mercado aberto.

Principais objetivos

Contribuir para a inclusão de pessoas com deficiência e para a sensibilização interna relativamente a boas práticas na área diversidade e inclusão.

Recursos necessários à implementação

Recursos humanos, essencialmente. Por cada área de integração, é nomeada uma pessoa que assume o papel de tutoria e referência para a pessoa a integrar, e que acompanha todo o processo de integração. Os meios materiais a utilizar são, usualmente, os mesmos que utilizam as outras pessoas trabalhadoras na Instituição.

Resultados

Maior sensibilização dos/as funcionários/as e da comunidade ligada à organização para as necessidades das pessoas integradas, mas também para as capacidades das mesmas;

Envolvimento de todas as pessoas da organização para a prática da inclusão de pessoas com deficiência ou incapacidade, no sentido da construção de uma política de diversidade na instituição.

Metodologia de replicação

Consideramos que a melhor forma de iniciar esta prática é a de colaborar com uma instituição parceira especializada na área da deficiência, como é o caso da APPACDM, no sentido de garantir uma boa integração das pessoas estagiárias e também o melhor acompanhamento quando se verifica a possibilidade dos/as estagiários/as transitarem para uma medida de emprego apoiado.

VIALSIL – Construção e Conservação, Lda

Semana dos 4 dias

Áreas de Intervenção

Gestão de pessoas

Em que consiste?

A Stone Soup deu a todas as pessoas a hipótese de trabalharem apenas 4 dias da semana, sem diminuição do salário e com apenas o acrescento de uma hora diária nos restantes dias, passando de 7 para 8 horas de trabalho nos 4 dias. 5 funcionários decidiram aceitar.

Principais objetivos

O objetivo é aumentar o bem-estar, promovendo um maior equilíbrio vida/ trabalho, deixando tempo de lazer e descanso que permitam que possam usufruir desse tempo para o que considerarem pertinente/ interessante.

População-alvo

Todas as pessoas colaboradoras da Stone Soup que sejam assalariadas.

Recursos necessários à implementação

Informação aos contabilistas da organização para que possam processar os salários devidamente e informar as autoridades competentes. Informação enviada à seguradora. Procedimentos internos de aviso de todas as pessoas da comunidade de não disponibilidade dessas pessoas nessa data através de uma comunicação com calendário explicativo e não disponibilidade. Indicação de pessoas colaboradoras de suporte em emergências nos dias de folga.

Resultados

A prática aborda uma das componentes de D&I, integração/ equilíbrio vida/trabalho, e emana de uma cultura organizacional preocupada com o bem-estar das pessoas

Metodologia de replicação

Qualquer organização que tenha procedimentos definidos pode fazê-lo.

Stone Soup Consulting

Acolhimento de pessoas refugiadas

Áreas de Intervenção

Gestão de pessoas; Envolvimento com a comunidade; Cultura Organizacional

Em que consiste?

Esta prática consiste no acolhimento de pessoas refugiadas, que chegam até nós por iniciativa própria ou por intermédio do Alto Comissariado para as Migrações – ACM. Nos primeiros 6 meses de duração do contrato de trabalho é dado aos/às colaboradores/as alojamento gratuito, em habitação cedida pela empresa. É igualmente prestado apoio legal com vista à integração das pessoas refugiadas em Portugal (Finanças, Segurança Social, SEF). É ainda concedido apoio em questões como: a abertura de conta bancária, o registo no serviço nacional de saúde, a obtenção de equivalência de habilitações e a garantia de condições de subsistência (alimentação, roupa, etc.). Paralelamente, é feito um acompanhamento e tutoria informal a estes/as cidadãos/ãs, de forma a contribuir para a sua total integração profissional e social no contexto onde a empresa se insere, tendo sempre como objetivo identificar as suas expectativas e responder às suas necessidades. Findo o período dos 6 meses, que internamente denominamos de período de “integração”, a responsabilidade financeira de alojamento passa para o/a colaborador/a, mantendo-se, contudo, o acompanhamento e tutoria.

Principais objetivos

O principal objetivo desta prática é promover o acolhimento e integração (profissional e social) de pessoas refugiadas, dando-lhes todas as condições para que o seu talento prospere, e se sintam valorizadas e confiantes, num ambiente de pertença e união, seguro e saudável. Pretendemos consolidar o respeito pelas diferenças, lealdade e reciprocidade num contexto global e culturalmente diverso. Pretende-se também que estas pessoas refugiadas se fixem na região onde a empresa se insere e tragam as suas famílias. Desta forma, para além de promovermos a retenção dos colaboradores na empresa, contribuímos, ainda, para o aumento populacional nas regiões onde a VIALSIL opera

Duração da prática

A prática está a ser realizada há 4 anos, de forma contínua ao longo do ano.

Recursos necessários à implementação

Recursos Humanos e Recursos Financeiros

Resultados

Através desta iniciativa, as pessoas refugiadas apoiadas sentem-se acompanhadas e sobretudo protegidas. Sentem que há alguém que se preocupa com eles/as (se têm dinheiro para comer, se têm roupa para vestir, se se sentem seguros/as e felizes). Por consequência, a sua integração profissional irá desenvolver-se de forma mais eficaz, porque as várias dimensões das suas vidas estão em harmonia. Ao mesmo tempo, firmamos o respeito pelas diferenças dentro da organização. Trabalhamos com vista a que, para estas pessoas refugiadas, a passagem pela Vialsil não seja mais uma experiência, mas sim “a” experiência. Até à data, acolhemos pessoas de 4 nacionalidades diferentes.

Metodologia de replicação

Para além dos recursos financeiros necessários, revela-se necessário o levantamento da situação específica da pessoa refugiada: nacionalidade, como é que se chegou a Portugal, possível suporte familiar, situação legal, carências economias, carências sociais, etc.

MARKETING E COMUNICAÇÃO

Fulbright Portugal

EU Diversity Month in May

Área de Intervenção

Envolvimento interno; Envolvimento com a comunidade; Marketing e Comunicação

Em que consiste?

Celebração junto da Comunidade Fulbright – Portuguesa e Americana – do Mês Europeu da Diversidade 2022

Principais objetivos

Dar a conhecer a importância da data à Comunidade Fulbright – parceiros, stakeholders relevantes, bolseiros(as) e alumni – bem como dar a conhecer o documento “Carta Portuguesa para a Diversidade”. Da mesma maneira, sublinhar o facto de a Comissão Fullbright beneficiar com as diferenças de todos e todas que formam esta comunidade.

Recursos necessários à implementação

A prática foi implementada através das redes sociais e da Newsletter da Comissão

Resultados

Feedback positivo nas redes sociais; mais de 600 subscritores abriram a Newsletter

Metodologia de replicação

Conceção de um Flyer sobre a temática; disseminação do próprio conteúdo da Carta Portuguesa para a Diversidade